Ex-chefe da Casa Civil do estado venceu Paulo Souto, do DEM.
Com 98% das urnas apuradas, candidato teve 54,35% dos votos
Rui Costa, do PT, foi eleito neste domingo (5) governador da Bahia para os próximos quatro anos. Com 98% das urnas apuradas, o petista teve 3.465.562 votos, o que corresponde a 54,35% dos votos válidos, contra 2.388.994 de Paulo Souto (DEM), ou 37,47% do totalA vitória marca a continuidade do PT no governo baiano. Nos últimos oito anos, a Bahia foi governada pelo petista Jaques Wagner, do qual Rui Costa foi secretário de estado.
Em seu discurso de vitória, o petista disse que pretende melhorar tornar o estado mais moderno. "Eu quero, no final de quatro anos, ter uma capital mais moderna, um estado da Bahia mais moderno, com condições de atrair empregos, não na guerra fiscal, mas na infraestrutura, na logística, ou seja, tornar esse estado um estado competente do ponto de vista da sua infraestrutura e da capacidade de produzir a custos baixos", disse.
Já Paulo Souto desejou que Rui Costa possa fazer um bom governo. "Eu fico tranquilo porque acho que cumpri minha obrigação, chamei atenção dos baianos para os principais problemas da Bahia. Eu acho que essa é a parte importante que fica na campanha. E o que eu desejo que o vencedor possa fazer um bom governo, que atenda as expectativas que a Bahia tem a esse respeito", disse.
Rui Costa, economista por formação, nasceu no bairro da Liberdade, em Salvador, no dia 18 de janeiro de 1963. Filho de metalúrgico e dona de casa, chegou a concluir o curso de instrumentação da Escola Técnica Federal (hoje IFBA) e a cursar Ciências Sociais antes de migrar para economia, na Universidade Federal da Bahia (UFBA).
A vida política começou no Polo Petroquímico de Camaçari, na década de 1980, quando passou a frequentar assembleias de trabalhadores em crítica às condições da fábrica. Aos 22 anos, foi um dos líderes da greve que paralisou o Polo. Foi presidente do Sindiquímica e ajudou a fundar o Partido dos Trabalhadores (PT). Em 2000, foi eleito vereador pela capital baiana e reeleito em 2004. Entrou no governo de Jaques Wagner em 2007 como Secretário de Relações Institucionais. Em 2010, deixou o cargo para ser deputado federal. Dois anos depois assumiu o cargo de Secretário-Chefe daCasa Civil da Bahia, no segundo mandato de Jaques Wagner.
A vida política começou no Polo Petroquímico de Camaçari, na década de 1980, quando passou a frequentar assembleias de trabalhadores em crítica às condições da fábrica. Aos 22 anos, foi um dos líderes da greve que paralisou o Polo. Foi presidente do Sindiquímica e ajudou a fundar o Partido dos Trabalhadores (PT). Em 2000, foi eleito vereador pela capital baiana e reeleito em 2004. Entrou no governo de Jaques Wagner em 2007 como Secretário de Relações Institucionais. Em 2010, deixou o cargo para ser deputado federal. Dois anos depois assumiu o cargo de Secretário-Chefe da
Campanha
O resultado confirma o crescimento do candidato apontado pela última pesquisa Ibope, que atribuiu ao petista a maior subida entre os candidatos ao governo desde o começo da campanha. No entanto, a vitória no primeiro turno surpreende, uma vez que o indicativo era de segundo turno. Ainda no mês de julho, Rui Costa (PT) aparecia, em terceiro, com 8%, enquanto Souto aparecia com 42% e Lídice (PSB) com 11%. No decorrer da campanha, o petista apresentou crescimento no número de votos, atingindo 36% na pesquisa divulgada no último sábado (4), se igualando a Paulo Souto.
O resultado confirma o crescimento do candidato apontado pela última pesquisa Ibope, que atribuiu ao petista a maior subida entre os candidatos ao governo desde o começo da campanha. No entanto, a vitória no primeiro turno surpreende, uma vez que o indicativo era de segundo turno. Ainda no mês de julho, Rui Costa (PT) aparecia, em terceiro, com 8%, enquanto Souto aparecia com 42% e Lídice (PSB) com 11%. No decorrer da campanha, o petista apresentou crescimento no número de votos, atingindo 36% na pesquisa divulgada no último sábado (4), se igualando a Paulo Souto.
Costa teve coligação formada pelos partidos PT, PP, PSD, PDT, PR, PC do B, PTB e PMN, na coligação “Para a Bahia mudar mais”. Tem João Leão como vice e Otto Alencar como opção para o Senado, que venceu a disputa.
O petista tem o governador da Bahia, Jaques Wagner, o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva e a candidata Dilma Rousseff, atual presidente da República, como principais apoiadores. Por outro lado, o principal opositor, Paulo Souto, conta com os apoios do prefeito de Salvador, ACM Neto, além do ex-prefeito de Salvador e deputado federal pelo PSDB, Antônio José Imbassahy, um dos principais oponentes do governo Dilma do Congresso Nacional.
Durante a campanha, Rui Costa, candidato do PT, foi citado em uma denúncia de uma revista nacional como beneficiado de um esquema de desvio de verba do Instituto Brasil que deveria ser aplicada na construção de casas populares. O caso foi usado como assunto de campanha pela coligação do DEM. O petista conseguiu um “nada consta” do Ministério Público da Bahia (MP-BA) e que a Justiça Eleitoral proibisse que os opositores citassem o seu nome no horário eleitoral.
O petista fez duras críticas ao conjunto de ações do governo de Paulo Souto, principal adversário, comparando com os índices obtidos na gestão de Jaques Wagner, na qual participou diretamente como secretário de Estado. Uma das principais críticas foi direcionada à saúde, apontando que os petistas construíram cinco hospitais e o adversário nenhum, nos mesmos oito anos de governo. Ele responsabilizou Paulo Souto pelos problemas enfrentados pela população.
Entre as principais propostas de governo estão a criação do programa “Saúde para Todos”, a implantação da escola em tempo integral, do Batalhão de Operações Especiais (Bope) na Polícia Militar e Unidades Integradas e Defesa Social em cinco regiões do interior. O candidato propõe ainda a qualificação da infraestrutura e logística, a valorização da abordagem ambiental nas ações de governo e a implantação do Plano Estadual de Convivência com o Semiárido.
O petista fez duras críticas ao conjunto de ações do governo de Paulo Souto, principal adversário, comparando com os índices obtidos na gestão de Jaques Wagner, na qual participou diretamente como secretário de Estado. Uma das principais críticas foi direcionada à saúde, apontando que os petistas construíram cinco hospitais e o adversário nenhum, nos mesmos oito anos de governo. Ele responsabilizou Paulo Souto pelos problemas enfrentados pela população.
Entre as principais propostas de governo estão a criação do programa “Saúde para Todos”, a implantação da escola em tempo integral, do Batalhão de Operações Especiais (Bope) na Polícia Militar e Unidades Integradas e Defesa Social em cinco regiões do interior. O candidato propõe ainda a qualificação da infraestrutura e logística, a valorização da abordagem ambiental nas ações de governo e a implantação do Plano Estadual de Convivência com o Semiárido.
Confira votação dos candidatos (96% das seções apuradas)
Rui Costa (PT): 54,35%
Paulo Souto (DEM): 37,47%
Lidice da Mata (PSB): 6,70%
Marcos Mendes (PSOL): 0,79%
Rogério Da Luz (PRTB): 0,43%
Renata Mallet (PSTU): 0,26%
Rui Costa (PT): 54,35%
Paulo Souto (DEM): 37,47%
Lidice da Mata (PSB): 6,70%
Marcos Mendes (PSOL): 0,79%
Rogério Da Luz (PRTB): 0,43%
Renata Mallet (PSTU): 0,26%
fonte: G1.com
Tópicos:
POLÍTICA