O Atlético-MG provou, mais uma vez, que é o time do "Eu Acredito". O Galo era derrotado até os 48 minutos do segundo tempo na noite desta quarta-feira, em plena Arena Independência, até Leonardo Silva garantir o 1 a 1 diante do Figueirense, pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. O Figueira vencia com gol de Clayton e contava com ótima atuação do goleiro Alex, que justificava o apelido de Muralha.
Para buscar a classificação às quartas de final, quando um novo sorteio definirá os confrontos, o Galo precisará vencer o Figueirense na próxima quarta, no Orlando Scarpelli, ou buscar uma igualdade a partir de 2 a 2. Já a equipe catarinense, apesar do resultado frustrante no fim, tem para si a vantagem de um novo empate, mas desta vez sem gols, para avançar na Copa do Brasil.
ALEX, A MURALHA, E CLAYTON DECISIVO
O Atlético começou melhor. Contando com o retorno de Giovanni Augusto no setor de criação, o Galo iniciou desde os primeiros minutos a missão de transpor a eficaz marcação do Figueirense na Arena Independência. A troca de passes em velocidade só foi surtir efeito aos 24 minutos, quando Douglas Santos fez cruzamento perfeito e Giovanni Augusto cabeceou para a ótima defesa de Alex Muralha. Seria a primeira intervenção do bom goleiro do Figueira no primeiro tempo.
O Figueirense, com o passar do tempo, foi ganhando espaço. Em um primeiro momento, a tática utilizada foi apostar lançamentos, mas faltou precisão. Já o Galo tinha a dupla Douglas Santos-Giovanni Augusto como trunfo. Coube ao camisa 14, mais uma vez, obrigar Alex Muralha a trabalhar, após receber do lateral e finalizar buscando o canto esquerdo do goleiro. O Galo tinha mais posse de bola e volume de jogo. Mas foi um eficaz Figueira que abriu o placar. Contra-ataque preciso e finalização sem defesa para Victor, aos 48. O Atlético poderia ter empatado e até virado ainda na etapa inicial. Poderia, pois Alex Muralha, sempre ele, evitou gols de Leandro Silva e Jemerson.
GALO PRESSIONA, PRESSIONA E EMPATA NO FIM
O Atlético não tinha outra alternativa que não fosse buscar ainda mais o gol rival no segundo tempo. Ciente disso, Levir Culpi voltou a apostar no esquema com apenas um volante ao promover a saída de Leandro Donizete, já amarelado, para a entrada de Guilherme. A esperada pressão veio logo de imediato. Diante de um Figueirense recuado, o Galo passou a trocar passes, tentar tabelas e lançamentos para alcançar o empate.
Bem postado em campo, o Figueirense conseguia conter o ímpeto rival. O intransponível Alex até soltou uma bola, mas levou sorte na sequência. Com o passar do tempo, a falta de tranqulidade aumentou entre os comandados de Levir Culpi. Já o Figueira, que havia sido eficaz quando teve a chance de marcar, mantinha a marcação exemplar. Mantinha uma marcação exemplar até os 48 minutos, quando Leonardo Silva, de cabeça, finalmente venceu Alex, fazendo a torcida atleticana explodir.
Msn.com
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