A pressão arterial é a
tensão que o sangue exerce sobre as paredes dos vasos. Em pessoas hipertensas,
esta pressão é elevada e, se não for tratada a tempo, aumenta a chance de
ocorrer um AVC em 40% e de infartos em 25%. “Em geral, para serem considerados
ideais, os níveis de pressão máxima (sistólica) e mínima (diastólica) precisam
estar abaixo de 140 e 90, respectivamente”, explica o nefrologista Décio Mion,
chefe da Unidade de Hipertensão do Hospital das Clínicas de São Paulo.
Como
controlar
O consumo excessivo de sal é um dos principais causadores de hipertensão. Para
o controle da doença, adotamos um padrão alimentar conhecido como DASH. Ele
prevê restrição de todos os pratos ricos em sódio e consumo aumentado de
vegetais, grãos integrais, carne de peixe e aves magras, azeite de oliva
extravirgem e oleaginosas, que garantem um aporte adequado de magnésio, potássio,
cálcio, proteínas e fibras.
5
alimentos que não podem faltar na sua dieta :
Aipo, brócolis, cebola, alho e
abóbora.
Por que fazem bem: o aipo é um excelente diurético, ajudando a evitar o acúmulo de substâncias tóxicas nocivas ao coração e ao sistema nervoso. Já o brócolis é rico em ácido fólico, fitoestrógenos, cálcio, magnésio e vitamina C, que auxiliam na regulação da pressão. A cebola, graças à quercetina, e o alho, que possui alicina, favorecem a circulação sanguínea. A abóbora é fonte de betacaroteno e antioxidantes, que também atuam no controle da pressão arterial.
O que
cortar
Excesso de sal, molho inglês, shoyu, ketchup, caldos de carne e
legumes, alimentos industrializados com
alto teor de sódio, embutidos, enlatados e bebidas alcoólicas.
Por que fazem mal: O sal aumenta a retenção
de líquidos no organismo, o que influencia diretamente
a pressão, fazendo-a subir. Porém, tão importante quanto cortar o sal durante o
preparo dos pratos, é evitar os alimentos prontos e os que são conservados à
base de sal. “A ingestão de álcool e o fumo por períodos prolongados também é
associada à pressão alta, aumentando a probabilidade de sofrer de complicações
cardiovasculares”, adverte Maria Gandini, da RG Nutri Consultoria Nutricional.
Quem escreve: Anderson Luz, especialista em saúde pública.