Prisão de ventre: Saiba os tipos, causas e com tratar na coluna sobre saúde

O intestino não é um órgão totalmente dependente da vontade como, por exemplo, os músculos das pernas e dos braços. É autônomo, ou seja, dotado de independência funcional. Isso significa dizer que ele é capaz de trabalhar sozinho, como o coração. De fato, ninguém se preocupa em fazer seu coração bater ou os pulmões funcionarem, mas muitos vivem em contínua tensão, esperando que o intestino funcione, marcando até no calendário qualquer atraso de evacuação.

O problema está em distinguir a verdadeira prisão de ventre da imaginária. O correto é falar do problema quando estamos em presença de um retardamento na emissão de fezes, associado a desidratação.

TIPOS:

·         A falsa, quando as pessoas creem que devem evacuar não apenas todos os dias, mas várias vezes por dia. e por isso mesmo tomam doses exageradas de laxantes, abrindo assim a porta para outros distúrbios.

·         A verdadeira, em que os pacientes têm consciência do problema. e tomam os devidos cuidados.

·         A oculta, com o diferencial de que os pacientes não se dão conta de que estão sofrendo com ela. Essa é a situação de maior risco. Pois sem saber estão acumulando cada dia mais resíduos tóxicos no organismo.

CAUSAS:

·         Alimentos refinados, desprovidos de fibras, os industrializados.

·         Redução de atividade física, com o tempo, se produz fraqueza muscular e flacidez abdominal, o que refletirá diretamente no tônus intestinal.

·         Aumento do estresse emocional, que tem reflexo direto sobre o equilíbrio dos movimentos intestinais.

·         Abuso no uso de medicamentos, em especial os laxantes.

·         Obs.: os laxantes são paliativos e servem unicamente para a circunstancia no quais são empregados. No entanto, são ineficazes contra a causa que provoca a prisão de ventre e são absolutamente incapazes de induzir o intestino a voltar a desempenhar suas funções. Não use laxantes sem recomendação médica.

TRATAMENTO:

·         Ingerir bastante agua, no mínimo 2 litros por dia, pois irá aumentar o volume das fezes, favorecendo sua eliminação e mobilidade intestinal.

·         Dieta rica em: feijão, soja, cereais integrais, abacate, frutas em geral e leguminosas.

·         Mastigar lentamente e comer em intervalos regulares.

·         Praticar exercícios físicos.

·         Procurar regular a evacuação, de preferência pela manhã.