Ciúmes: jovem diz que matou o ex durante sexo porque viu calcinha de 'outra' na casa

(Foto: Reprodução/Rede Amazônica)

Durante seu julgamento na tarde de quinta-feira (15), Vania Basílio Rocha, de 19 anos, diz que matou o ex-namorado, Marcos Catanio Porto, porque encontrou uma calcinha no quarto dele. De acordo com o site 'G1', Vania disse à juiza que ter visto a peça íntima no quarto do ex a deixou com ciúmes. 
Ainda durante seu depoimento, ela negou que tivesse ido à casa do ex-namorado apenas para matá-lo. Vania chorou quando questionada pela promotoria sobre o que aconteceu no dia do crime. Em seguida, ela respondeu que os fatos ainda estavam embaralhados em sua cabeça. Ela também alegou que o Marcos a traía e já tinha visto o ex com outra mulher.
pesar disso, Vania foi condenada a 13 anos de prisão por ter matado o ex-namorado durante o sexo. Ao ouvir a sentença, ela fez cara de "furiosa", mas dessa vez não chorou. A defesa diz que vai recorrer da decisão.
Vania disse também que foi a casa de Marcos para uma despedida. Na casa da vítima, ela conversou com o irmão do ex-namorado e depois foi com Marcos para o quarto dele. Lá, ela tirou a blusa e jogou no rosto da vítima e, em seguida, pegou a faca. Vania contou ainda que o rapaz chegou a gritar "você está louca, guria", antes de ser assassinado.
Marcos foi morto a facadas pela ex
(Foto: Reprodução)
Relembre o caso
Vania matou o ex-namorado Marcos Catanio Porto, conhecido como 'Tim', a facadas no momento em que os dois tinham iniciado uma relação sexual. Ele foi atingido por vários golpes e não resistiu aos ferimentos. O crime aconteceu no dia 30 de dezembro de 2015.
Na delegacia, Vania falou do crime. "Queria matar alguém. Não me arrependo. Fiquei olhando olho no olho até ele morrer", afirmou, segundo o G1. Ela contou ainda que o crime foi planejado - a jovem, que é vendedora, levou uma faca na sacola.
O nome de Marcos foi escolhido de uma lista com três pessoas: além do ex-namorado, um amigo e um "ficante". Após o crime, a mãe da acusada se recusou a pagar um advogado para defendê-la. 
A Defensoria Pública de Rondônia (DPE-RO) pediu que Vania passasse por um exame de sanidade mental. De acordo com a direção do Presídio Feminino de Vilhena, algumas detentas ficaram com medo da jovem. "Ela estava falando sozinha com palavras desconexas e rasgou o lençol de se cobrir", contou Flávio Miranda, diretor do presídio, ao 'G1'.
Ela descumpriu uma regra do presídio onde estava, no mês de julho, e ficou proibida de receber visitas até o começo do mês passado. Vania e outras cinco mulheres que ficam na cela dois foram proibidas também de receber "jumbada", ou seja, alimentos e produtos levados por visitantes. 
Fonte: Correio 24h 

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