(Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia) |
Bruno Queiroz, de Goiânia ()
É um exagero, mas dá para dizer que o acesso do Bahia à Série A está nas mãos de Muriel. Se o goleiro não tomar gol diante do Atlético Goianiense, hoje, às 16h30, o Esquadrão será um time de primeira.
A partida no Estádio Olímpico, em Goiânia, vale pela última rodada da Série B e um empate é suficiente para o Bahia terminar no G4. Com 63 pontos, disputa as duas últimas vagas com Vasco (62) e Náutico (60). Campeão antecipado, o adversário de hoje já subiu, assim como o Avaí.
“Chegou o momento que todos nós esperamos. Será um jogo difícil, mas o nosso grupo é muito bom e estamos unidos e focados para esta decisão”, afirma o goleiro, 29 anos, que chegou ao Fazendão em julho, na troca com Marcelo Lomba, vendido ao Internacional. “Reconduzir o Bahia à primeira divisão é o que o clube e nossa torcida merecem e é com esse pensamento que vamos disputar da primeira até a última bola”.
Muriel falhou nos últimos dois jogos, em gols do Luverdense e do Bragantino. Mas, no geral, os números são bons. Da estreia, na 17ª rodada, até agora, foram 21 partidas e 16 gols sofridos, média de 0,76 por jogo – Lomba fez 13 jogos e sofreu 14 gols, média de 1,07.
Como Muriel não entra em campo sozinho, convém lembrar que o Bahia vive sua melhor fase no campeonato. Está invicto há oito jogos, com seis triunfos e dois empates, também a maior sequência invicta alcançada por um time na atual Série B. Dona da maior média de público com 17.201 pagantes por jogo em casa, a torcida, até ontem, comprou mil dos 1,2 mil ingressos destinados aos visitantes.
O Bahia pode subir até se perder. Caso isso aconteça, precisa que o Vasco não ganhe do Ceará, no Maracanã, ou que o Náutico não vença o Oeste, na Arena Pernambuco. As três partidas começam às 16h30.