Correios decidem acabar com e-Sedex e fretes em lojas online devem ficar mais caros

Antonio Thomás Koenigkam Oliveira/Flickr.
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Os Correios irão acabar com o e-Sedex, modalidade de frete exclusiva do e-commerce e que oferece entrega rápida (como a do Sedex) e valores menores (como o do PAC). Os contratos com as lojas virtuais serão encerrados e a partir do dia 1º de janeiro de 2017 e as postagens pelo serviço não serão mais aceitas nas agências.
Embora a área de cobertura do e-Sedex seja restrita a algumas cidades e existir limite de peso para os objetos enviados, o presidente dos Correios, Guilherme Campos Júnior, disse ao jornal O Globo que a medida é necessária para conter a crise na estatal: “O e-Sedex tem preço de PAC e qualidade de Sedex. Isso é ter a liberdade de ser solteiro com o conforto de casado”.

A mudança deve ter um grande impacto na receita das lojas online e no custo de entrega. O jornal O Globo diz que franqueados prometeram entrar na Justiça para que a modalidade continue sendo oferecido pelos Correios.
Segundo a Associação Brasileira de Franquias Postais (Abrapost), o e-Sedex responde por 30% do faturamento das lojas. Chamoun Hanna Joukeh, presidente da associação, afirmou que seria necessário "reajustar a marca e não jogar ela fora".

Os Correios estão na maior crise financeira de sua história. Só em 2015, eles tiveram prejuízo de R$ 2,1 bilhões.

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