Foto: Edson Chagas/A Gazeta |
Fonte: Metro1
Um menino de 6 anos foi parar, por engano, no aeroporto de Curitiba (PR), após embarcar no Rio de Janeiro (RJ). O destino da criança era Vitória (ES), onde comemoraria o aniversário do pai. No entanto, a festa teve que ser adiada, por conta do erro provocado pela companhia aérea.
O pai da criança, o professor universitário Wanderson Romão, de 32 anos, ficou cerca de uma hora sem notícias do paradeiro do filho, segundo o G1. Ele contou que o voo do menino estava marcado para as 17h da sexta-feira (2), com chegada prevista no aeroporto de Vitória por volta das 18h, e que ele foi entregue pela mãe a uma comissária de bordo. Pelo serviço de acompanhamento, foi pago pelo pai uma taxa de R$ 100.
Ainda de acordo com a publicação, Romão falou que a a companhia aérea chegou a mandar um email informando que o embarque tinha sido realizado de forma segura e que o voo chegaria no horário previsto. Mas, ele notou que algo estava errado quando todos os passageiros desembarcaram da aeronave e, o filho, não. Com isso, ele foi até o balcão da companhia pedir informações, porém ninguém sabia responder com precisão o que havia acontecido com o garoto. "A parte mais absurda foi eu chegar na atendente, falar que meu filho estava desaparecido e ela perguntou se eu tinha comprado a passagem por smilles (programa de milhas). Foi um descaso, um absurdo. Eu tive que aumentar o tom da voz, quando vi que ninguém da Gol iria resolver, fui na sala da Polícia Federal e as coisas começaram a acontecer, começamos a ter as respostas", disse.
Após quase uma hora de agonia, a Gol informou a Wanderson que seu filho tinha sido levado para Curitiba. Depois do ocorrido, o menino embarcou de Curitiba para o Rio de Janeiro para ficar com a mãe. Wanderson conta que essa foi a única e última vez que o filho viajou desacompanhado.
Ainda de acordo com o G1, a Gol enviou uma nota lamentando a situação e informou que houve uma falha no procedimento de embarque da criança, ocasionando a troca do voo, e que a todo momento, o menino esteve assistido por um colaborador da empresa e que imediatamente manteve contato com a família para prestar a assistência necessária. No comunicado, a empresa disse ainda que vai adotar medidas para evitar que situações como essa aconteçam novamente.