A febre
amarela é uma doença infecciosa, causada por um vírus e
transmitida por vetores. Em áreas rurais, a doença é passada pelos
mosquitos Haemagogus e Sabethes, que vivem nas
matas e na beira dos rios. Nos meios urbanos, o vetor é o Aedes aegypti,
o mesmo da Dengue, do vírus Zika e da Chikungunya.
Na fase
inicial, que dura de três a cinco dias, os sinais e sintomas são: febre alta,
calafrios, cansaço, dores de cabeça e muscular, náuseas e vômitos. Num
estágio mais grave, pode ocorrer insuficiências hepática e renal,
icterícia , olhos e pele amarelados, por isso o nome; e manifestações
hemorrágicas.
Os
sintomas só aparecem depois de um ou dois dias. O vírus fica no
corpo humano por, no máximo, sete dias. O paciente recupera-se bem e
adquire imunização permanente contra a doença, mas é sempre bom ficar esperto.
COMO SE PROTEGER?
De acordo
com o Ministério da Saúde, a vacinação é a maneira mais
eficaz de se proteger da febre amarela. Ela está disponível gratuitamente,
durante todo o ano, nas Unidades de Saúde.
É recomenda
a vacina para pessoas a partir de nove meses de idade que vive nas áreas
endêmicas, ou seja, regiões de risco, ou
viajarão para lá e a partir dos seis meses, em situações de surto. Maiores de
60 anos necessitam de avaliação médica. Gestantes, mães amamentando, pessoas
que tem alergia severa ao ovo, gelatina ou ao antibiótico eritromicina, não
devem ser vacinados.
Outra ação
preventiva depende exclusivamente de nossos próprios esforços. Já que a
doença é transmitida pela picada de mosquito, o pedido é para que se evite
a proliferação destes vetores. As orientações já são conhecidas, mas vale a
pena recordá-las. Como as fêmeas depositam seus ovos na água é importante
evitar com que o líquido fique acumulado em qualquer recipiente
destampado, como caixas d'água, latas e pneus.
E quanto aos mosquitos adultos? A aplicação de
inseticida por meio do fumacê,
aquele aparelho que lança o produto responsável por matar o vetor, ainda é
a melhor alternativa. Outras medidas preventivas são o uso de repelente
de insetos, mosquiteiros e roupas que cubram todo o corpo.
Importante
ressaltar que ao contrário do que se pensa o macaco, não transmite a febre amarela e assim como nós, ele também é
vítima.
Fonte:
Ministério da Saúde.
Quem
escreve: Anderson Luz, especialista
em Saúde Pública
Tópicos:
SAÚDE