(Leonardo Benassatto/Futura Press/Folhapress) |
Do UOL, em São Paulo e no Rio
A
ex-primeira-dama e mulher do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Marisa
Letícia Lula da Silva, 66, teve morte cerebral nesta quinta-feira (2) em razão
de complicações causadas por um AVC (Acidente Vascular Cerebral) hemorrágico.
Lula e
sua família autorizaram o procedimento de doação de órgãos após constatação de
"ausência de fluxo cerebral". Em post no Facebook, o ex-presidente agradeceu às
"manifestações de carinho e solidariedade".
Marisa
estava internada em estado grave no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, desde
24 de janeiro.
Ela chegou a apresentar uma ligeira melhora na terça-feira (31), e a sedação começou a ser reduzida. Como ela não reagiu bem, voltou a ser sedada.
No dia anterior, os médicos haviam informado, em boletim médico, que a ex-primeira dama tinha tido "trombose venosa profunda" detectada nos membros inferiores. A equipe utilizou um filtro de veia cava para impedir que coágulos se deslocassem para outras regiões do corpo.
Ela chegou a apresentar uma ligeira melhora na terça-feira (31), e a sedação começou a ser reduzida. Como ela não reagiu bem, voltou a ser sedada.
No dia anterior, os médicos haviam informado, em boletim médico, que a ex-primeira dama tinha tido "trombose venosa profunda" detectada nos membros inferiores. A equipe utilizou um filtro de veia cava para impedir que coágulos se deslocassem para outras regiões do corpo.
Além do filho de seu primeiro casamento, Marcos, adotado por
Lula, Marisa deixa os filhos Fábio, Sandro, Luís Cláudio, a enteada Lurian
(filha do ex-presidente com uma ex-namorada), e o marido, Luiz Inácio Lula da
Silva. Os dois foram casados por 43 anos.
Na primeira manifestação
pública e presencial sobre o estado de saúde da mulher, na
última segunda-feira (30), Lula afirmou a simpatizantes, em São Paulo, que
"a pressão e a tensão fazem as pessoas chegarem ao ponto que a
Marisa chegou".
"Eu acho que a pressão e a tensão fazem as pessoas chegarem
ao ponto que a Marisa chegou. Mas isso não vai fazer eu ficar chorando pelos
cantos. Vai ficar apenas batendo na minha cabeça, como mais uma razão para que
a luta continue", afirmou Lula a representantes do Movimento dos Atingidos
por Barragens.
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