© Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr |
Fonte: Estadão
O pastor Silas Malafaia, da Associação
Vitória em Cristo, ligada à Assembleia de Deus, foi indiciado pela Polícia
Federal na Operação Timóteo por lavagem de dinheiro. Em 16 de dezembro do ano
passado, o pastor foi alvo de mandado de condução coercitiva - quando o
investigado é levado a depor e liberado.
A Operação Timóteo investiga um esquema de
corrupção em cobranças judiciais de royalties da exploração mineral (65% da
chamada Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais - CFEM -
tem como destino os municípios).
Malafaia é suspeito de apoiar na lavagem do
dinheiro do esquema, que recebeu valores do principal escritório de advocacia
investigado. A suspeita a ser esclarecida pelos policiais é que este líder
religioso pode ter "emprestado" contas correntes de uma instituição
religiosa sob sua influência com a intenção de ocultar a origem ilícita dos
valores.
O mandado de condução coercitiva na Operação
Timóteo provocou a ira do pastor Silas Malafaia. No dia da condução coercitiva,
em seu Twitter, colérico, o pastor publicou mensagens, áudio e vídeo negando as
suspeitas da investigação que mira em um esquema de corrupção em cobranças
judiciais de royalties da exploração mineral.
"Eu sei o poder das trevas",
afirmou em áudio.
O nome da operação é referência a uma
passagem do livro Timóteo, integrante da Bíblia Cristã: 9 Os que querem ficar
ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos descontrolados e
nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e na destruição.
A reportagem entrou em contato com a
assessoria de imprensa da Associação Vitória em Cristo. O espaço está aberto
para Silas Malafaia.
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