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Foto: Reprodução |
Luciano Nagel, Estadão Conteúdo
Uma
estudante de 14 anos foi morta por asfixia dentro da sala de aula de uma escola
estadual de Cachoeirinha, na região metropolitana de Porto Alegre. O crime
aconteceu na última quarta-feira(10), e a Polícia Civil investiga se três
colegas da jovem têm envolvimento na morte. Marta Avelhaneda Gonçalves cursava
o 7º ano do ensino fundamental. Segundo a polícia, ela teria brigado com mais
três adolescentes.
Os investigadores apuram
se ela foi empurrada e bateu a cabeça no chão ou se houve estrangulamento. “O
laudo pericial aponta que a adolescente morreu por asfixia mecânica”, afirmou o
delegado da 1ª Delegacia de Polícia de Cachoeirinha, Leonel Baldasso, que
investiga o caso. A vítima foi socorrida ainda na sala de aula por professores
da escola, mas morreu a caminho do hospital. A direção da Escola Estadual Luiz
de Camões não se manifestou sobre o assunto.
Apuração
Após a morte, o colégio decidiu suspender as classes por dois dias. Em um primeiro depoimento à polícia, as três alunas, com idades entre 12 e 13 anos, relataram que realmente houve uma discussão e a menina caiu. A polícia estuda a possibilidade de fazer uma acareação entre alunas e até mesmo uma reconstituição da cena do crime. De acordo com Baldasso, há contradições no que as garotas relatam. “Em um dos depoimentos, foi dito que estariam na sala de aula vários alunos. Já a outra aluna disse que havia apenas quatro pessoas. São contradições que teremos de investigar”, disse.
Após a morte, o colégio decidiu suspender as classes por dois dias. Em um primeiro depoimento à polícia, as três alunas, com idades entre 12 e 13 anos, relataram que realmente houve uma discussão e a menina caiu. A polícia estuda a possibilidade de fazer uma acareação entre alunas e até mesmo uma reconstituição da cena do crime. De acordo com Baldasso, há contradições no que as garotas relatam. “Em um dos depoimentos, foi dito que estariam na sala de aula vários alunos. Já a outra aluna disse que havia apenas quatro pessoas. São contradições que teremos de investigar”, disse.
Ele analisa ouvir a versão dos alunos,
professores e funcionários e apura se houve omissão da escola. Em entrevista à
TV RBS, Baldasso afirmou suspeitar que o motivo da briga entre a garota e as
colegas tenha sido ciúmes. “Pelo que se recebeu de informe, uma delas teria um
namorado, e esse namorado teve um primeiro contato com a vítima.
E um ciúme poderia ter ocasionado essa
briga”, disse. Indignação A adolescente foi velada anteontem em uma igreja da
cidade, em clima de indignação. Nas redes sociais, parentes de Marta também
publicaram mensagens de revolta com o assassinato e receberam manifestações de
apoio. “Queremos justiça”, postou uma familiar nas redes sociais. Segundo
relatos de pessoas próximas, ela era tímida e saía pouco de casa. Recém-chegada
a Cachoeirinha, a garota havia começado a estudar na escola neste ano. O ano letivo
na rede gaúcha havia começado na segunda-feira.
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