(Foto: Arisson Marinho / Correio) |
Vitor
Villar ( )
O Ba-Vi foi de estreias
muito felizes para o lado rubro-negro. A principal delas foi a do técnico Argel
Fucks, vitorioso no seu primeiro clássico.
“Nosso time cresce nos jogos grandes. E o Ba-Vi é um clássico
de proporções muito grandes, independentemente de não valer mais nada para a
classificação do campeonato. Mas vale pela honra, por medir forças com o Bahia,
que é um rival que a gente respeita muito”, disse o treinador.
O técnico também afirmou
que o clima pacífico que se viu nas arquibancadas foi refletido no campo:
“Houve respeito por parte do Vitória e por parte do Bahia. Eu acho que nós, os
profissionais, temos que dar em campo o exemplo para fora, para que as torcidas
se respeitem, porque podemos ter até mais seis Ba-Vis pela frente e esse
respeito é necessário”.
Outro que estreou no clássico com moral foi o meia
Cleiton Xavier, autor do primeiro gol do rubro-negro. “Foi bom, né? É difícil
jogar um Ba-Vi, principalmente na casa do adversário. Mas fico feliz que no
primeiro clássico eu tenha conseguido logo fazer um gol”, contou.
“Foram dois tempos muito distintos. No primeiro, a gente
não sofreu tanta pressão. No segundo, a gente teve uma queda e era óbvio que
eles viriam para cima, mesmo com um jogador a menos, mas isso só fez valorizar
a nossa vitória”, completou o meia.
Um dos estreantes acabou sabendo que ia jogar há poucos
minutos do apito inicial. André Lima foi o escolhido para substituir Kieza, que
havia se machucado no aquecimento, e fez grande partida.
“É um clássico, mas é mais um jogo, não ganhamos nada.
Vamos ter mais Ba-Vis pela frente. Fico feliz de ter disputado meu primeiro e
saído com a vitória. Vamos continuar na humildade, pezinho no chão”.
O volante José Welison, que deixou o jogo ainda na etapa
inicial com dores no joelho direito, saiu da Fonte Nova ontem de muletas. A
preocupação era nítida no rosto dos médicos: a suspeita é de lesão ligamentar e
o atleta vai passar por exames de imagem nesta semana.
“Torci o joelho. Estou com dor, não consigo dobrar a
perna. Vou fazer uma ressonância para saber o que houve”, explicou ele na saída
do vestiário. O jogador de 22 anos já ficou seis meses parado em 2015 por conta
de uma lesão nos ligamentos do joelho esquerdo.