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Da Redação, com Agências
O Brasil aparece como
destaque positivo em uma pesquisa global sobre o tabagismo. O estudo aponta que
o país ocupa o oitavo lugar no ranking de número absoluto de fumantes (7,1
milhões de mulheres e 11,1 milhões de homens), mas é, ao mesmo tempo, um dos
campeões na quedas do número de viciados em nicotina.
Em 25 anos, o Brasil viu a porcentagem de fumantes
diários despencar de 29% para 12% entre homens e de 19% para 8% entre mulheres.
A pesquisa, financiada pela Fundação Bill and Melinda Gates e pela
Bloomberg Philanthropies e publicada pela revista The Lancet, concluiu que a
redução no número de fumantes no Brasil, e também em outros países, se deve à
combinação de impostos mais altos para os cigarros com o uso de avisos
nos pacotes sobre os danos do fumo à saúde.
O estudo alerta que o cigarro é responsável por uma em
cada dez mortes no mundo e metade das mortes causadas pelo fumo ocorre em
apenas quatro países: China, Índia, Estados Unidos e Rússia. Os peesquisadores
estimam que, em 2015, aproximadamente 1 bilhão de pessoas no mundo fumavam
diariamente: um em quatro homens e uma em cada 20 mulheres. Em 1990, eram um em
cada três homens e uma em cada 12 mulheres.
“Apesar de mais de meio século de evidências dos efeitos
prejudiciais do tabaco na saúde, atualmente, um em cada quatro homens no mundo
fuma diariamente”, constata a pesquisadora Emmanuela Gakidou, uma as
responsáveis pelo estudo, que completa: “Fumar cigarro continua sendo o segundo
maior fator de risco de mortes prematuras e deficiências e, para reduzir seu
impacto, devemos intensificar seu controle”.
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