(Foto: Divulgação) |
Da Redação ( )
O
cantor Amado Batista afirmou durante entrevista ao Programa do Porchat desta
quarta-feira (5) que mesmo tendo sido preso e torturado durante a ditadura
militar prefere aquela época aos tempos atuais. "Prefiro a ditadura à essa
anarquia que está hoje", afirmou o músico, que tem 40 anos de carreira e é
um dos símbolos da música romântica do Brasil.
"Fui preso na
ditadura porque trabalhava em uma livraria e deixava os intelectuais lerem os
livros proibidos (pela censura). Foi um mês de tortura e um mês de
descanso", relembrou Amado.
Mesmo com esse episódio, ele não considera que o regime
militar foi totalmente ruim. "Prefiro a ditadura à essa anarquia que
está hoje. Adoro a democracia, mas como nos Estados Unidos, onde as leis são
cumpridas", diz. Sobre as próximas eleições presidenciais, em 2018, Amado
Batista não hesitou em opinar quem deve vencer. "Democraticamente, tem que
ser Jair Bolsonaro"
O músico também falou do fato de ser conhecido por alguns
como cantor de "música brega". "Infelizmente, no nosso
país, tudo o que é popular as pessoas têm certo preconceito. Bregas são as
pessoas que me chamam de brega".