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Da Redação, com Agência Brasil ( )
Uma menina de 12 anos
foi vítima de um estupro coletivo na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro. A
cena foi gravada e pelo menos cinco homens aparecem participando do abuso. O
caso foi denunciado nesta sexta-feira (6) por uma tia da garota e é investigado
pela Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (Dcav).
A tia disse que ficou sabendo do crime por causa de um
vídeo, gravado pelos agressores e postado no Facebook e que também já estaria
circulando pelo WhatsApp. No vídeo, quatro homens, aparentemente jovens, mantêm
relação sexual com a garota, além da pessoa que grava as cenas. A delegada
Juliana Amorim não quis dar maiores informações para preservar a vítima, e
disse apenas que o caso ocorreu na semana passada em um município da Baixada
Fluminense.
“O estupro coletivo do ano passado nos ensinou muito.
Desde então, a criação de protocolos é fundamental neste tipo de investigação.
Antes de tudo, é necessário o sigilo é a preservação da vítima. Em segundo
lugar, é necessário celeridade. Em terceiro, é preciso pessoas capacitadas em
entrevistas investigativas, em que a adolescente vai esmiuçar toda essa
violência sofrida”, disse a delegada.
Nas imagens, os homens
aparecem nus. A adolescente grita para que eles parem, sem sucesso. Ela ainda
tenta se esconder da filmagem, com uma almofada. "Cala a boca. Vão ficar
ouvindo a sua voz e vão saber que é tu", diz um dos homens. “Tapa o rosto
da novinha”, ordena outro depois. Ainda não se sabe se os homens filmados são
maiores de idade.
Os administradores da página de Facebook na qual o vídeo
foi postado serão chamados e devem responder por divulgar imagens da menor
sendo estuprada.
Crime
A policial pretende fazer uma diligência neste sábado (6) no município onde o crime ocorreu em busca de mais evidências. “Hoje nós escutamos a tia, que saiu daqui muito abalada. Ela não pôde falar detalhes sobre o estupro em si, mas mostrou a página do Facebook que estava publicando isso. E disse que as pessoas que estavam passando para o WhatsApp seriam as envolvidas”, contou Juliana. Segundo ela, a menina está muito traumatizada, sob cuidados da mãe.
A policial pretende fazer uma diligência neste sábado (6) no município onde o crime ocorreu em busca de mais evidências. “Hoje nós escutamos a tia, que saiu daqui muito abalada. Ela não pôde falar detalhes sobre o estupro em si, mas mostrou a página do Facebook que estava publicando isso. E disse que as pessoas que estavam passando para o WhatsApp seriam as envolvidas”, contou Juliana. Segundo ela, a menina está muito traumatizada, sob cuidados da mãe.
“Não há dúvidas do crime de estupro de vulnerável. Esta
menina foi violentada por um grupo de rapazes, não sabemos ainda a idade dos
envolvidos. Vamos à comunidade ver o que se passou. A gente precisa saber quem
levou ela para esse ninho de horrores”, destacou.