(Foto: EBC/ Arquivo) |
Da Redação ( )
Os vigilantes permanecem em greve por tempo indeterminado. A reunião de
negociação feita nesta quinta-feira (1º), no Ministério Público do Trabalho,
(MPT) terminou sem acordo. A categoria está de braços cruzados há uma semana e
um novo encontro está agendado para a terça-feira (6), também no MPT.
Segundo o secretário de comunicação do Sindicato dos
Vigilantes, Jefferson Fernandes, os patrões não foram ao encontro desta quinta.
"Eles mandaram os advogados, que disseram não saber que se tratava de uma
negociação. O Ministério Público do Trabalho propôs uma nova reunião para a
amanhã, mas eles disseram que só tinham horário disponível na
terça-feira", afirmou.
Os vigilantes fizeram
duas caminhadas no centro da cidade, antes e depois da reunião. Segundo o
sindicato, existem 12 mil vigilantes em Salvador. Na Bahia, são cerca 32 mil
trabalhadores. Eles atuam em agências bancárias, escolas, shoppings, museus e
outros estabelecimentos. Por conta da greve, os bancos e as agências do INSS
tiveram os atendimentos suspensos.
Um dos advogados do sindicato patronal informou para a TV
Bahia que a convocação do MPT para a reunião falava da mediação, mas não dizia
que seriam discutidos no encontro as cláusulas e condições do acordo
coletivo.
O Sindicato dos Vigilantes acusa o sindicato patronal de
intransigência e de tentar alterar um Termo de Ajustamento e Conduta (TAC)
assinado com a categoria em 2012, para prorrogar a jornada de 12h de trabalho.
A categoria pede que o piso salarias passe de R$ 1.002 para R$ 1.500, aumento
de 7%, e reajuste no tíquete alimentação, além de cota de 30% para mulheres em
todos os cargos, mas dizem que os patrões ofereceram apenas 1% de aumento.
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