Imagem: Reprodução/Internet (Ilustrativa) |
Da
Redação ( )
O professor Alessandro
da Silva Cartacho, 44 anos, foi preso nesta segunda-feira (27) suspeito de
abusar sexualmente de uma menina de 12 anos, no município de Mucuri, no
Extremo-Sul da Bahia. Ele não esclareceu os detalhes para a polícia e prefere
falar em juízo, mas a vítima contou que os abusos estavam acontecendo há cerca
de dois anos. O crime foi descoberto durante uma ação educativa da Polícia
Militar na escola.
Segundo o titular da Delegacia de Mucuri, Samuel Martins
Neto, os abusos aconteciam na casa de um dos familiares de Alessandro, na mesma
cidade. O imóvel estava vazio e as famílias, tanto do professor como da
estudante, não sabiam que os estupros estavam acontecendo.
"Ele era professor na mesma escola em que ela estuda
e passou a oferecer aulas de reforço, que aconteciam na casa de um parente
dele. O imóvel estava vazio e era usado, na verdade, para cometer os
abusos", contou o delegado.
O caso foi descoberto depois que a Polícia Militar fez
uma ação educativa na escola, na semana passada. Segundo o delegado, um dos
objetivos da ação foi alertar para o risco de jogos e aplicativos de celular,
como o jogo Baleia Azul. Durante a palestra, os militares pediram para ver os
aparelhos das crianças e foi nesse momento que um dos policiais viu as
mensagens trocadas entre a estudante e o professor.
O Conselho Tutelar foi acionado pela PM e fez print
screen das conversas que a menina trocou com o professor. Em seguida, procurou
a delegacia e registrou a queixa. O delegado ouviu a estudante e algumas
testemunhas. Ela foi submetida a exames médicos que comprovaram os estupros.
Depois de receber os resultados dos exames o delegado
solicitou à Justiça a prisão preventiva de Alessandro. O professor foi preso
por volta das 17h desta segunda. Ele vai responder por estupro de vulnerável e
permanece na carceragem da Delegacia de Mucuri.
Em nota, a Polícia Militar informou que os ciclos de
palestras fazem parte do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à
Violência (Proerd) nas escolas do município. A PM disse também que, em relação
à suspeita de estupro, a Polícia Civil foi acionada para a investigação do
caso.
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