Da
Redação ( )
A Secretaria
Estadual de Saúde (Sesab) investiga se uma criança, em Feira de Santana,
foi contaminada pela febre maculosa, provocada pela picada do carrapato. O caso
aconteceu na semana passada e o diagnóstico feito pelo Hospital da Criança levantou
a suspeita.
A Bahia não registra mortes provocadas pela doença
há 17 anos. Em Salvador, dois casos da mesma doença foram confirmados e
estão sendo acompanhados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
A SMS informou que um dos pacientes que está sendo tratado
na capital foi infectado no município de Santo Amaro, no Recôncavo da Bahia. A
febre maculosa não é comum no Norte e no Nordeste do país. Apesar dos dois
casos confirmados e do terceiro que está sendo investigado, os órgãos não
consideram que seja um caso de surto.
Em nota, a Sesab
informou que “não tem casos da doença registrados nos últimos anos”. A febre
maculosa é uma doença infecciosa, causada por uma bactéria que é transmitida
por carrapatos. Os sintomas são parecidos com os da febre comum: o paciente tem
febre de forma súbita, dores de cabeça, dor muscular intensa e fraqueza. Eles
surgem até 15 dias após a picada do carrapato e o tratamento precisa ser
iniciado assim que surgir a suspeita da doença, com o uso de medicamentos.
Segundo o Ministério da Saúde, a última vez que a Bahia
teve um caso confirmado de febre maculosa foi em 2012 e não há registro de
mortes provocadas por essa doença desde 2000. Os dados do ministério são de
maio deste ano e apontam que a febre é comum no Sudeste. Em São Paulo, 36
pessoas morreram vítimas da doença no ano passado. Outros três óbitos foram
registrados este ano. Em 2015, foram 89 casos confirmados e 54 mortes.
O CORREIO
errou ao informar inicialmente que a criança havia morrido após contrair a
doença. Diferente do que foi publicado, a criança está internada com suspeita
da doença.