![]() |
Homenagem ultrapassou a madrugada desta quarta-feira (AFP) |
Fonte: Correio 24h
Uma cerimônia na Arenda
Condá, em Chapecó, fez prestou uma homenagem às vítimas da tragédia com a
Chapecoense, que completou 1 ano na madrugada desta quarta-feira (29).
Torcedores e familiares dos mortos acompanharam a cerimônia religiosa.
No acidente de avião, na Colômbia, 71 pessoas morreram e
seis sobreviveram: os brasileiros Neto, Alan Ruschel, Jakson Folmann e Rafael
Henzel (radialista) e os tripulantes bolivianos Ximena Suárez e Erwin
Tumiri.
Na noite
de ontem, 71 tochas foram espalhadas ao redor do gramado, com uma flor no
centro. Os participantes fizeram orações, seguidas de procissão até a catedral
do município e vigília. À 1h15, tocaram os sinos. Durante a cerimônia, os
presentes ouviram músicas tradicionais litúrgicas e cantaram o famoso grito de
torcida do time, "vamos, vamos, Chape".Hoje, o clube vai inaugurar no estádio um túnel com recordações dos
falecidos. Localizado no acesso da equipe visitante, o túnel foi plotado com 48
fotos de 2 m de altura. Na parede externa do estádio, uma pintura de Paulo
Constantino retrata as vítimas. Uma vigília vai ser realizada até as 18h30 de
hoje, quando acontece a missa de 1 ano pela memória das vítimas.
Homenagem na
Colômbia
Um ano depois do acidente aéreo no Monte Gordo, nas proximidades de Medellín, na Colômbia, o Atlético Nacional e o governo de Antioquia fizeram mais uma homenagem à Chapecoense ontem. O evento lembrou os 71 mortos da queda do avião na noite de 28 de novembro (pelo horário local, madrugada do dia 29 no horário de Verão de Brasília) do ano passado, horas antes da decisão da Copa Copa Sul-Americana entre os clubes.
Um ano depois do acidente aéreo no Monte Gordo, nas proximidades de Medellín, na Colômbia, o Atlético Nacional e o governo de Antioquia fizeram mais uma homenagem à Chapecoense ontem. O evento lembrou os 71 mortos da queda do avião na noite de 28 de novembro (pelo horário local, madrugada do dia 29 no horário de Verão de Brasília) do ano passado, horas antes da decisão da Copa Copa Sul-Americana entre os clubes.
Foi justamente na região de Antioquia que caiu o avião
que levava a delegação brasileira para a partida em Medellín. E, no primeiro
aniversário da tragédia, representantes do Atlético Nacional, políticos locais
e a Guarda Militar reuniram-se no principal parque da cidade de La Unión para
prestar homenagens ao clube catarinense.
O evento começou com um minuto de silêncio respeitado por
todos os presentes. Um helicóptero, então, despejou milhares de pétalas de
rosas sobre as pessoas. Também foi descerrada uma placa com os nomes de todas
as 77 vítimas da queda do avião (seis sobreviveram) e com dizeres que lembram o
ocorrido.
“O verde de Chapecó vinha cumprir a tarefa de deixar pelo
caminho os rivais, e a glória estava perto com a partida de ida da final da
Sul-Americana com o Atlético Nacional”, lembra a placa. “A tragédia apagou este
sonho, e como prova de solidariedade e irmandade, o Atlético Nacional solicitou
à Conmebol entregar a taça à Chape, campeões eternos”.
O principal momento da homenagem, contudo, foi a
realização de uma cápsula do tempo. Em um cilindro de ferro, foi colocada uma
camisa autografada do Atlético Nacional e mensagens de jogadores e dirigentes
do clube em homenagem à Chapecoense. O objeto viajará para Chapecó e a ideia é
que atletas do time brasileiro abram daqui a 40 anos para lembrar dos que
perderam a vida.
“Aqueles seres que partiram não saíram de nossos
corações”, declarou o governador de Antioquia, Hugo Botero López. “Colômbia e
Brasil, Antioquia e Chapecó, Atlético Nacional e Chapecoense são palavras
unidas pela solidariedade e irmandade”, considerou o presidente do Atlético,
Andrés Botero.