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Fonte:
Correio 24h/Coluna Satélite
O número de câmaras de vereadores da Bahia
com as contas de 2016 reprovadas mais que dobrou em comparação com o período
anterior. Desde fevereiro, o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) julgou 181
casos, menos da metade das 417 câmaras em atividade no estado, com 17
rejeições.
A
aproximadamente um mês do fim do ano, a quantidade igualou o total de
reprovações referentes ao exercício de 2015, mas em termos percentuais, o
índice atual de rejeição está duas vezes maior - 9,3% contra 4%. Extrapolar
limite de gastos com pessoal e encerrar mandato como presidente de câmara com
as finanças do Legislativo no vermelho estão entre as principais causas para as
condenações do TCM.
Dupla barreira
A presidente da União dos Vereadores da Bahia (UVB), Edylene Ferreira, diz que o aumento de reprovações não se deve só ao maior rigor do TCM. Para ela, presidentes de câmaras enfrentam dificuldade com o sistema digital para prestar contas. “Isso complicou. É o primeiro ano completamente digitalizado”, pontua.