Tragédia completa 1 ano nesta terça-feira (AFP) |
Esta semana, a maior tragédia aérea do esporte
mundial está completando um ano. Setenta e uma pessoas morreram, entre
jogadores, membros da comissão técnica e da diretoria da Chapecoense,
jornalistas, convidados e tripulantes. Seis pessoas sobreviveram. Já são 12
meses de dor e saudade.
A classificação da Chapecoense para a final da Copa Sul-Americana, em
2016, foi um momento único do clube, dos jogadores, da cidade inteira. Alegria
que terminou no voo para a primeira partida da decisão, contra o Atlético
Nacional, de Medellín.
O avião caiu pouco antes de chegar ao aeroporto de Rio Negro, na Colômbia. A tragédia da
Chapecoense comoveu o mundo todo. O acidente comoveu o mundo.
Um ano depois, muitas famílias envolvidas na tragédia de medellin
seguem vivendo em Chapecó.
A história da cidade se confunde com a do time onde em todos os cantos, de
algum jeito, a história é relembrada.
“Chapecó foi o melhor lugar que a gente viveu. A dor foi se transformando
em saudade. O amor vai continuar para sempre”, fala a viúva de Willian Thiego,
Suzi Ribas.
"Voltei para cidade dos meus pais e estou tentando retomar minha
vida. É difícil. Ele era o pilar da nossa casa, era tudo. Os momentos mais
difíceis são com o Lorenzo, ele não entende ainda da morte, ele pergunta: 'O
papai está esperando?', quando o avião desce. É muito dolorido", diz a
viúva do jogador Danilo, Letícia Padilha.
“Atrás do atleta Ananias, existia um ser humano exemplar, pai
maravilhoso, marido maravilhoso, humilde, de muito bom caráter. Um menino que
saiu de casa em busca de um sonho, alcançou, conquistou respeito, admiração das
pessoas por onde passou”, conta a viúva do zagueiro Ananias, Bárbara Calazans.
Há algumas semanas, quase todas as famílias envolvidas na tragédia se
encontraram em Chapecó para receber a medalha de honra ao mérito desportivo.
Por alguns instantes, a dor deu lugar a outro sentimento.
“Sempre falo e repito: Filipe é o amor da minha vida e vai ser sempre.
Eu sempre morri de orgulho do Filipe. Não é qualquer um que ganha essa medalha.
E aí nossa filha foi receber por ele, então é orgulho demais”, afirma a viúva
de Filipe Machado, Aline Machado.
MP da Bolívia tem prazo para concluir investigações
Duas associações de familiares das vítimas foram criadas para ajudar nos processos jurídicos e na questão das indenizações -- um processo longo que envolve três países, com legislação diferente.
A Chapecoense afirmou que pagou indenizações, rescisões, premiações e seguros às famílias dos dezenove jogadores mortos. E que pagou também R$ 58 mil para cada uma das famílias de todos brasileiros mortos e aos sobreviventes. O Ministério Público da Bolívia tem até o meio do ano que vem para concluir as investigações.
Três pessoas cumprem prisão domiciliar: o ex-diretor da Lamia, Gustavo Vargas Gamboa;
O filho dele, Gustavo Vargas Villega, que era o chefe de registro de licenças da direção-geral de aeronáutica civil da Bolívia. E Joons Miguel Teodovich - ex-supervisor de tráfego aéreo, que estava de plantão no dia do acidente. Documentos demonstraram que o avião caiu por pane seca - ou seja, faltou combustível.
Duas associações de familiares das vítimas foram criadas para ajudar nos processos jurídicos e na questão das indenizações -- um processo longo que envolve três países, com legislação diferente.
A Chapecoense afirmou que pagou indenizações, rescisões, premiações e seguros às famílias dos dezenove jogadores mortos. E que pagou também R$ 58 mil para cada uma das famílias de todos brasileiros mortos e aos sobreviventes. O Ministério Público da Bolívia tem até o meio do ano que vem para concluir as investigações.
Três pessoas cumprem prisão domiciliar: o ex-diretor da Lamia, Gustavo Vargas Gamboa;
O filho dele, Gustavo Vargas Villega, que era o chefe de registro de licenças da direção-geral de aeronáutica civil da Bolívia. E Joons Miguel Teodovich - ex-supervisor de tráfego aéreo, que estava de plantão no dia do acidente. Documentos demonstraram que o avião caiu por pane seca - ou seja, faltou combustível.