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O presidente Michel Temer editou na última sexta-feira (15) um
decreto para reduzir a duração do horário de verão, transferindo o início de
outubro para novembro a partir do ano que vem. Segundo o G1, a Secretaria de
Comunicação Social da Presidência informou que o decreto será publicado na
próxima segunda (18) no “Diário Oficial da União”.
À
TV Globo, o Planalto informou que a medida foi adotada atendendo a um pedido do
presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes. Segundo a
assessoria de Temer, o decreto não mudará a data de encerramento do horário de
verão, que continuará no terceiro domingo de fevereiro de cada ano.
Atualmente, adotam o horário de verão os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.
Calendário
Atualmente, adotam o horário de verão os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.
Calendário
Com
a mudança promovida por Temer, o horário de verão em 2018 começará em 4 de
novembro, um fim de semana após o segundo turno das eleições, marcado para 28
de outubro.
Neste
ano, o horário de verão começou em 15 de outubro e durará até 18 de fevereiro
do ano que vem.
No mês passado, Gilmar Mendes pediu a Temer que o horário de verão de 2018 tivesse início somente após o segundo turno das eleições.
No mês passado, Gilmar Mendes pediu a Temer que o horário de verão de 2018 tivesse início somente após o segundo turno das eleições.
Segundo
o TSE, a mudança pedida pelo ministro visa evitar atrasos na apuração dos votos
e na divulgação dos resultados do pleito.
Um
dos exemplos citados pelo tribunal foi o Acre, onde as urnas são fechadas três
horas depois da contagem de votos já ter sido iniciada nas regiões Sul, Sudeste
e parte do Centro-Oeste.
Fim do horário de verão
O
fim do horário de verão chegou a ser analisado pelo governo. Um estudo do
Ministério de Minas Energia apontou queda na efetividade da iniciativa, já que
o perfil do consumo de eletricidade não estava mais ligado diretamente ao
horário, mas sim à temperatura. Os picos de consumo foram registrados nas horas
mais quentes do dia.