![]() |
Foto: Getty imagens |
Jornal
Correio da Manhã
O ex-Presidente do Brasil Fernando Collor de Mello anunciou
que tentará ser eleito chefe de Estado nas próximas presidenciais do Brasil,
que ocorrem em outubro deste ano. "Este é um dos momentos mais importantes
da minha vida, tanto como pessoa, como homem público. Hoje, a minha decisão foi
tomada. Sou, sim, pré-candidato à Presidência da República. Obrigado, e vamos à
vitória ", disse o político, durante uma entrevista a uma rádio do Estado
brasileiro de Alagoas. Collor de Mello governou o Brasil entre os anos de 1990
e 1992, mas acabou por renunciar antes de ser oficialmente destituído do cargo,
por entre denúncias de corrupção e protestos em massa no país, que foram
organizados principalmente por jovens que saíram às ruas com o rosto pintado de
verde e amarelo, pedindo sua saída da Presidência. Em abril de 2016, o político
brasileiro, que atualmente é senador por Alagoas, filiou-se no Partido
Trabalhista Cristão (PTC), sigla criada como uma nova versão do Partido da
Reconstrução Nacional (PRN), no qual foi eleito Presidente do Brasil em 1989.
Segundo assessores do político, este pretende lançar-se como uma opção de
centro e está animado para enfrentar Luiz Inácio Lula da Silva na campanha,
rival que venceu na segunda volta. Fernando Collor de Mello atualmente é réu da
Operação Lava Jato, acusado do crime de corrupção passiva, branqueamento de
capitais e organização criminosa. O Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil
aceitou uma denúncia formulada pelo antigo procurador-geral Rodrigo Janot
contra Collor em agosto do ano passado. Neste processo em que já é réu, o
ex-Presidente brasileiro é acusado de ter recebido cerca de 30 milhões de reais
(7,6 milhões de euros) em subornos por negócios envolvendo a BR Distribuidora,
empresa subsidiária da Petrobras, mas nega as acusações.