iStok |
Ataíde
Almeida Jr./Metrópoles
Um caso raro na medicina chamou a atenção de médicos
legistas na cidade de Mthaysi, África do Sul. Uma mulher de 33 anos morreu após
uma parada cardiorrespiratória em casa. Com a morte constatada, o corpo foi
levado para o Instituto Médico Legal da localidade e, cerca de 10 dias depois,
como manda a legislação local, seguiu para a funerária. Até então, ninguém
sabia que ela estava grávida.
O corpo, então, começou a ser preparado para o enterro. No
dia seguinte, os funcionários levaram um susto ao ver, entre as pernas da
mulher, um bebê morto. “Quanto tiramos ela da geladeira da funerária para levar
para o caixão, descobrimos que havia um recém-nascido. O bebê estava morto.
Ficamos muito chocados”, contou um responsável que não quis se identificar. As
informações são do Daily Mail.
Os parentes da mulher ficaram horrorizados com o que
aconteceu. “Nós pedimos a pessoas que tenham mais estudo que nós para nos
explicar como é possível uma morta dar à luz a um bebê. Tenho mais de 70 anos e
nunca ouvi falar nisso”, disse a mãe da vítima, Mandzala Mdoyi à imprensa
local.
Segundo os médicos, isso é conhecido popularmente como
“nascimento de caixão”. Na linguagem técnica, ocorreu uma extrusão fetal
pós-morte, ou seja, o feto foi expulso do corpo da grávida morta após o aumento
da pressão dos gases intra-abdominais. Esse é um caso raro e ocorre durante a
decomposição do corpo. A família decidiu enterrar a criança no mesmo caixão que
a mãe.