Fonte: Jaguarari
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O Presidente da Câmara de Vereadores de Jaguarari, depois de
várias manobras, inclusive de esvaziamento da última sessão legislativa, que
ocorreu na última quinta-feira, 28 de dezembro de 2017, está prestes a realizar
sua última sessão como presidente da casa, haja vista, as graves denúncias de contratação
de funcionários fantasmas pela câmara, num esquema que envolve duas cidadãs de
Riachão do Jacuípe, as quais sequer conhecem o município de Jaguarari.
Todos
estes fatos, foram denunciados pelo advogado Reges Gonçalves Costa Pinto, o
qual enumerou e juntou diversas provas contundentes, sobretudo prova cabal, tal
como o contrato de trabalho, que essas pessoas inclusive trabalham em tempo
integral numa loja da VIVO no município de Riachão do Jacuípe.
A
denúncia reveste-se de provas, que deixam a população indignada, pois além da
contratação ilegal das fantasmas, pois nunca pisaram os pés na câmara, nem tão
pouco desenvolveram quaisquer trabalho em prol da edilidade, tinham salários
concedidos pelo PRESIDENTE SR. MARCIO JOSÉ GOMES DE ARAUJO, de quase R$
2.000,00 ( dois mil reais), com direito até a GRATIFICAÇÃO de R$ 770,00
(Setecentos e setenta reais ).
O
problema é tão grave que certamente atingirá toda a equipe financeira da Câmara
de vereadores de Jaguarari, além da contabilidade, pois são corresponsáveis
pelos pagamentos e lançamentos ao Tribunal de Contas, destas ilegalidades que
se arrastaram desde fevereiro de 2017 até o final do ano.
Hoje,
já se comenta em toda a cidade, que esse dinheiro dos fantasmas retornava, via
depósito bancário para a conta de um FAMILIAR MUITO PRÓXIMO DO PRESIDENTE, tudo
isto já em posse do denunciante e que certamente será revelado nos próximos
dias, segundo os comentários nos bastidores políticos da cidade, até apostas já
se fazem em relação a este nome.
O
que chama atenção neste absurdo todo é a postura da Câmara, melhor, de alguns
vereadores que parecem estar com algum receio em fiscalizar, investigar,
fugindo até mesmo do comparecimento da sessão legislativa, algo que a população
atenta, passa a questionar se algum dos edis, também está envolvido, nesse
suposto esquema de desvio do dinheiro público, com as cidadãs de Riachão do
Jacuípe.
O
fato é gravíssimo, e envolve toda a esfera da Justiça, Ministério Público e da
Polícia Judiciária, tal como a Polícia Civil, que certamente será chamada para
dentro de todo esse processo.
Outro
fato estranho aos olhos da sociedade Jaguarariense, é que esses mesmos edis, já
arquivaram uma denúncia, contra o presidente, por uma suposta contratação de
empresa fantasma, num esquema confessado por um blogueiro, que era o próprio
beneficiário do contrato, onde o mesmo revelou em detalhes desde a criação e a
finalidade da empresa, que era apenas para viabilizar o seu pagamento por fora,
via Câmara Municipal, informando em riqueza de detalhes o percurso do dinheiro
público, até chegar ao seu bolso, e ainda assim, os vereadores bancaram o
arquivamento, com apenas um voto pela apuração.
Um
paralelo para lembrar a votação da denuncia contra o prefeito, a mesma obteve
11 votos pela apuração, um voto pelo arquivamento e uma abstenção, diga se que
essas duas votações ficaram separadas por um curto espaço de tempo de menos de
15 dias, mais o suficiente para serem totalmente contraditórias, nas palavras e
votos.
No
surgimento desta nova denúncia contra o Presidente, com todas as provas
juntadas, os edis de imediato, já realizaram uma manobra de esvaziamento da
sessão para evitar a votação, difícil de acreditar, mais são fatos.
Outro
fato curioso, e ao mesmo tempo esclarecedor, que chama muito atenção, é a falta
do recesso legislativo sem qualquer justificativa, e verificar que a matéria
mais importante e urgente, para o desenvolvimento do município, que é a Lei
orçamentária anual, o presidente foi omisso, propositadamente não colocou em
votação, no ano de 2017, sobretudo, porque a realização da ultima sessão, de 28
de dezembro de 2017, e que estava na pauta, obrigaria a votação da sua denúncia
da contratação dos fantasmas de Riachão do Jacuípe, mostrando que os seus
objetivos pessoais, sobrepõem- se, aos de toda municipalidade, o pior é ver os
vereadores calados, assistindo a todos esses desmandos, sem voz, como se
estivessem amordaçados.
Ademais,
ficou claro que a presidência, durante todo o ano de 2017, não apresentou e ou
votou projetos que buscam o desenvolvimento do município, tendo o ano todo
direcionado às denúncias infundadas ao executivo.
A
retrospectiva de 2017 mostra, que estar ficando feio para a Câmara de
vereadores de Jaguarari como um todo, já que nada de maior significância e
relevância social fora produzida pela mesma nesta atual presidência e quem vem
sofrendo com isso são os munícipes de Jaguarari, ao que se percebe, os próprios
edis, já notaram e caminham para dar um basta, afastando o presidente e
restabelecendo a normalidade dos trabalhos.
Portanto,
fica também claro que o povo quer entender o real sentido, dessas manobras e o
real interesse que está por trás de cada votação, bem como da ausência abrupta
e em bloco do vereador e a independência que cada um ainda possui na casa
legislativa, sob o comando do atual presidente, difícil acreditar em
marionetes, mais a sessão legislativa desta quinta-feira, esclarecerá todas as dúvidas
da população.