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Especial
de Conteúdo/iBahia
Quando o assunto é economia de água, muita gente não leva a
sério dicas simples que podem ajudar o planeta. No entanto, é preciso se
informar e entender que os recursos hídricos no meio ambiente são finitos e sua
disponibilidade depende de variáveis climáticas, ambientais e também da ação
humana.
O Estado da Bahia, por exemplo, sofre com as secas, o que
obrigou inúmeras cidades a entrar em regime racionamento ao longo de 2017. De
acordo com a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), em muitos casos, a implantação de racionamento
é uma medida preventiva necessária para
garantir a continuidade do serviço até que volte a chover nas regiões afetadas
pela seca.
Mas é preciso entender o nosso tipo de consumo influencia
diretamente nessa situação. O consumo irresponsável, com desperdício, de água
potável pode fazer com que o recurso se esgote rapidamente – o que reflete na
vida de milhares de pessoas.
Ou seja, pequenas atitudes como fechar a torneira quando
não está utilizando a água, só usar a máquina de lavar roupa com a carga máxima
e lavar o carro com um balde ao invés de uma mangueira de água corrente são de
grande ajuda para poupar água.
Processo
de tratamento
O trabalho da Embasa começa com a captação da água bruta
(encontrada na natureza), que pode conter micro-organismos prejudiciais a
saúde. A água bruta é captada em rios, poços ou represas e direcionada para
estações de tratamento, onde passa por diversos processos para se tornar
adequada ao consumo, conforme os critérios estabelecidos na Portaria 2914/11 do
Ministério da Saúde.
No tratamento, produtos químicos são adicionados à água
bruta para que as partículas sólidas possam ser retiradas, nas etapas de
coagulação, floculação e filtração. Na etapa de desinfecção, a água, já sem
nenhuma partícula, recebe cloro para que micro-organismos nocivos à saúde sejam
eliminados.
Depois do tratamento, a água é enviada para os centros de
reservação e é distribuída para as casas, podendo percorrer quilômetros da
captação até as torneiras.
Para conservar a qualidade da água distribuída, é
fundamental que os reservatórios domiciliares sejam lavados periodicamente. O
recomendável é que a limpeza seja feita a cada seis meses.