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Metrópoles |
Bela
Lima/Metrópoles
Não podemos negar que a sociedade em geral está repensando
sua forma de se alimentar. É visível e surpreendente o crescimento do mercado
de comidas naturais, saudáveis e orgânicas mundo afora.
Aqui na Ásia, não é diferente. Em cada cidade a que fui,
encontrei muitas opções para quem busca saúde na hora de se alimentar, e esses
lugares vivem lotados.
Acredito que o melhor tipo de alimentação seja a consciente
e intuitiva. Seu significado é que estamos em total sintonia com nosso corpo e
sabemos o que ele precisa em cada momento, sem deixar o ego influenciar na hora
da escolha.
É importante termos a consciência dos alimentos como fonte
medicinal e de combustível para nosso corpo, o nosso templo. A partir dessa
consciência, percebemos que existem alimentos que tiram nossa energia, nos
deixam cansados, tristes, pesados… E outros, que nos nutrem, deixam-nos
dispostos, fortes, leves e com todos os órgãos em pleno funcionamento.
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Assim como tudo no universo, cada tipo de alimento tem sua
frequência energética. Assim, o que ingerimos tem influência direta nos níveis
físico, mental, espiritual e emocional.
Quanto menos processos o alimento sofre, mais sua
frequência será mantida. Por isso a importância de se ter uma fonte orgânica,
de produtores locais, na qual o alimento não precisa sofrer com transportes,
armazenamentos, preparos, entre outros, até chegar de fato à nossa mesa.
A onda raw food – alimentos crus – trata da importância da
chamada “comida viva”. Quando os cozinhamos, os produtos também perdem parte de
seus nutrientes e acabam sofrendo uma diminuição vibracional.
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Já as proteínas de origem animal, como a carne vermelha,
além de serem de difícil digestão, trazem consigo toda a energia do abate, do
sofrimento, sem falar nos processos de corte, embalagem, armazenamento e transporte
até chegar ao prato.
Alimentos industrializados, embutidos, comidas artificiais
e frituras tornam o processo de digestão pesado e lento, sobrecarregando alguns
órgãos e impossibilitando o cérebro de comunicar-se adequadamente com corpo,
mente e espírito.
Longe de mim querer ditar certos estilos de vida em relação
à alimentação. Acredito que não existe o certo e errado, e todos temos livre
arbítrio, mas acho importante termos consciência do que estamos colocando para
dentro do lugar mais importante do mundo – nosso corpo. Sem mencionar a
influência direta relacionada ao nosso planeta como consciência coletiva.
Um exemplo pessoal: parei de comer carne vermelha em
novembro de 2016, pois me sentia pesada e sem energia. Uma decisão que também
envolveu questões espirituais e morais. Após alguns meses vivendo muito bem sem
carne, comecei a perceber queda de cabelo e algumas deficiências de ordem
física.
Senti que meu corpo precisava de alguns nutrientes que
apenas a carne vermelha me traz, então decidi comer uma quantidade pequena, de
tempos em tempos.
A questão principal é sobre ter uma conexão maior com nosso
corpo e entender seus sinais, sem radicalismos, porém com responsabilidade.
Entender que nós somos os responsáveis pela saúde do nosso
corpo, pela longevidade e força, pelas doenças e também pela cura.
É evitar o açúcar porque vicia, aumenta os níveis de
glicose, causa envelhecimento precoce, diversas doenças neurológicas, baixa
imunidade, tira a energia, entre muitos outros malefícios – mas, quando vier
aquela TPM, permitir-se comer um pouco, sem culpa.
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O comer intuitivo e consciente também traz a questão de
aprendermos a diferenciar a fome emocional da fome física: e aí entra a questão
da quantidade e dos horários. A ideia é abandonar conceitos sobre dietas, de
comer de três em três horas, e respeitar as necessidades do seu corpo. Daí a importância
do autoconhecimento.
A comida é produto da luz, pois sofre fotossíntese e é um
dos pilares da elevação da nossa energia. Através da nossa alimentação, podemos
manter nossa frequência alta.
Não é à toa que os iogues e muita gente em todo o mundo,
buscando a iluminação espiritual, adotam uma dieta baseada em frutas, plantas,
vegetais e sementes. Também empregam práticas como o jejum, uma forma de
ascensão e clareza mental, entre outros benefícios já comprovados por
cientistas.
O planeta Terra está passando por um lento processo de
recodificação do DNA. Logo, todos experimentarão esse desejo de reconexão com o
corpo, de mudança na dieta, de limpeza emocional e de consciência coletiva.
Enquanto isso, que tal começar a se alimentar melhor e
perceber as mudanças físicas, mentais, emocionais e espirituais?