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Agência
O Globo
Uma mulher de 63 anos teve um mal-súbito em um dos
camarotes da Marquês de Sapucaí, na noite deste domingo, foi socorrida, mas não
resistiu e morreu. Com histórico de problema cardíaco – segundo o marido que a
acompanhava – após ter um mal-súbito ela foi levada para o posto da secretaria
municipal de Saúde (SMS) no setor 11. A senhora foi atendida pelos médicos,
recebeu os primeiros cuidados e foi transferida, em estado grave, para o
Hospital Municipal Souza Aguiar, às 21h48. Ela não resistiu e acabou falecendo
pouco depois, quando já era atendida no hospital.
O forte calor e o grande público, até a meia-noite deste
domingo, já levou 288 pessoas a precisarem de atendimento médico nos postos da
secretaria de Saúde (SMS) no Sambódromo. A maioria dos casos foi registrado
como mal estar causado pelo forte calor e picos de hipertensão. Seis delas
precisaram ser transferidas para hospitais da rede municipal, que trabalham em
conjunto com os postos médicos do sambódromo.
A Secretaria de Saúde montou um esquema especial de
atendimento no Sambódromo com sete postos médicos, onde cerca de 200
profissionais – entre médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, além de
apoio administrativo – estão de plantão para atender o público. Para os casos
mais graves, que precisam de remoção para hospitais, a SMS disponibilizou 15
ambulâncias UTIs, com equipes de saúde distintas das equipes dos postos. A
Central Municipal de Regulação dá suporte aos casos de necessidade de
transferência de pacientes.
Este ano, com o forte calor, muitas pessoas têm passado
mal. A título de comparação, em 2017, até a meia-noite de domingo, 222 pessoas
tinham recorrido ao atendimento médico no Sambódromo. Neste domingo, o posto 1,
na Praça da Apoteose, atendeu, somente das 22h à meia-noite, 55 pessoas, a
maioria componentes da São Clemente que chegaram ao final do desfile já
passando mal.