(Foto: Nacho Doce/Reuters) |
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF),
liberou ontem (28) para entrar na pauta de julgamentos do plenário um pedido de
liberdade feito pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que
está preso desde o dia 7 de abril em decorrência de sua condenação em segunda
instância pelo caso do triplex no Guarujá.
Fachin já havia enviado o caso para julgamento do plenário,
na última segunda-feira (25), mas havia também aberto prazo de 15 dias para que
a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentasse manifestação, o que
inviabilizava a análise antes do recesso.
Nesta quinta, Fachin atestou que o caso pode ser julgado a
qualquer momento, independentemente da manifestação da PGR.
Fica agora a cargo da ministra Cármen Lúcia, presidente do
STF, decidir quando pautar o pedido. Há apenas uma sessão plenária, marcada
para sexta-feira (29), antes do recesso do Judiciário. Os ministros só voltarão
a se reunir em 8 de agosto. O prazo para Lula se registrar candidato à
Presidência é 15 de agosto.