Breno Cunha/Varela
Notícias
Os vereadores
de oposição do município de Governador Mangabeira estão acusando o presidente
da Câmara Municipal, Cronor da Costa Silva, de adulterar a ata de uma das
sessões e coagir uma servidora a fazer o serviço.
O presidente teria ordenado que a servidora incluísse na
ata, contra sua vontade, falsa acusação de agressão física, em desfavor do
vereador Edgar Henrique. A própria servidora assumiu que adulterou a Ata da
sessão a pedido do presidente, na última segunda-feira (09), ao ser questionada
pelos edis.
“A servidora é evangélica, uma pessoa muito correta, e
falou para todo mundo que ele (o presidente) havia mandado ela mudar a Ata”,
disse a vereadora Elisa Paixão, em entrevista ao Varela Notícias.
O vereador Edgar Henrique explicou que a bancada de oposição
foi até a delegacia, mas não conseguiu fazer um Boletim de Ocorrências por
conta do sistema. “Eles nos deram uma certidão, porque o sistema estava fora do
ar”, falou.
Eles também levarão o caso à Justiça: “O processo criminal
decorre como consequência da investigação policial”, explicou.
O OUTRO LADO:
Em entrevista ao Varela Notícias, o presidente
da Câmara de Vereadores, Cronor da Costa Silva, informou que está sendo vítima
de uma armação da oposição da Casa.
“O vereador utilizou de uma funcionária que é casada com
uma pessoa que anda com ele para falsificar a Ata, a fim de tentar dizer que
aquelas palavras eram minhas e não delas. Não houve fraude em nenhuma Ata. O
que houve foi uma manipulação dele a uma funcionária. Ele agrediu a vereadora,
ele agrediu uma pessoa que se dizia estar grávida dele. A vida dele na verdade
é uma lástima, é uma pessoa dada à prática do mal”, falou.
Ele acrescentou que também procurou a polícia: “Já
protocolizamos na polícia, porque ele roubou o livro de Atas, mas já devolveu.
Infelizmente abriremos um outro processo [no Conselho] de ética”.