Foto: Pedro Martins / MoWA Press |
Além de frustrar a torcida do Brasil, a eliminação diante
da Bélgica, nas quartas de final, garantiu à Copa da Rússia uma final inédita.
Desde que foi composto o chaveamento da fase mata-mata, a única possibilidade
de uma decisão repetida era entre a seleção brasileira e a Suécia, que segue
viva na competição — os europeus enfrentam a Inglaterra neste sábado, também
pelas quartas de final.
Brasil e Suécia ficaram frente a frente justamente no
último jogo do primeiro título mundial brasileiro, em 1958. O escrete canarinho
venceu por 5 a 2, com dois gols de Pelé, dois de Vavá e um de Zagallo —
Liedholm e Simonsson descontaram para os suecos, que sediavam o torneio na
ocasião.
Além da certeza de decisão inédita, ainda há boas chances
de que a Copa do Mundo da Rússia conte com um finalista que, até então, nunca
havia alcançado tal feito. Um deles é a própria Bélgica, que enfrentará a
França na semifinal — repetindo, no mínimo, o melhor desempenho da seleção
nacional em Mundiais, em 1986, quando ficou com o quarto lugar.
Do outro lado da chave, cujos confrontos pelas quartas de
final ocorrem neste sábado, um dos duelos é composto por duas seleções que
nunca chegaram à final: a Croácia, terceira colocada em 1998, e a anfitriã
Rússia, que ficou na quarta posição em 1966, ainda como União Soviética.
Já a Inglaterra, adversária da Suécia, é, ao lado da
França, uma das duas campeãs mundiais remanescentes no torneio. A seleção
britânica conquistou a Copa em 1966, contra a Alemanha, na única final que
disputou.