Danielle Nogueira, da Agência O Globo
A Latam vai começar a cobrar pela marcação de assentos em
voos domésticos a partir do próximo dia 16 de agosto, seguindo o que já fazem
as concorrentes Azul e Gol. A escolha vai custar R$ 15 para quem comprar
bilhetes da categoria Light e R$ 25 no caso da tarifa Promo. Clientes que
comprarem passagens com perfis de tarifa mais cara, Plus e Top, não pagam para
escolher onde querem sentar durante o voo. A escolha continua gratuita também
para clientes do Latam Fidelidade nas categorias Black Signature, Black e
Platinum.
Para os passageiros que optarem em não escolher seu
assento, a seleção será feita de forma automática 48 horas antes do voo. A
mudança de política foi anunciada nesta terça-feira. Quem comprar passagem até
15 de agosto continua a poder escolher o assento sem pagar, independentemente
do perfil da tarifa. A Avianca é a única empresa que atua no mercado doméstico
que não cobra pelo serviço.
TAXA PARA ADIANTAR VOO
A Latam também alterou a política de antecipação e
adiamento dos voos. A partir de 16 de agosto, quem comprar bilhetes na tarifa
Light terá que pagar R$ 75 para antecipar ou adiar o voo, desde que a alteração
seja feita até uma hora antes ou uma hora depois do horário previsto da
decolagem e que o novo horário seja no mesmo dia do voo original.
Atualmente, a empresa não cobra nada de quem precisa
adiantar a viagem — apenas na tarifa Promo esse serviço já era e continuará
vetado. Já a possibilidade de adiamento não está disponível para qualquer
tarifa. Quem chega atrasado ao aeroporto e perde o voo paga uma taxa que varia
conforme o perfil da tarifa.
A antecipação e adiamento de voo continuará a sair de
graça para os clientes Latam Fidelidade das categorias Black Signature, Black e
Platinum, além de passageiros com bilhetes comprados na tarifa Top e Plus. Os
clientes da categoria Gold também contarão com a gratuidade até dezembro de
2018.
Desde o ano passado, as empresas também cobram pelo
despacho de bagagem. Havia a promessa de que a cobrança poderia reduzir o valor
do bilhete, mas isso acabou não acontecendo, pois outros custos subiram, com a
alta do petróleo e do dólar.