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O assassinato da jovem de 20 anos, Atyla Arrua Barbosa, por
um casal de falsos 'padrinhos' pode ter sido motivado por um pacto entre os
criminosos com uma seita satânica. As informações foram divulgadas na tarde
desta segunda-feira (20) pela polícia de Mongaguá (SP), cidade onde o crime
aconteceu. As informações são do portal G1 Santos e região.
Altares com este tema foram encontrados na casa dos
principais suspeitos que foram presos preventivamente nesta sexta-feira (17). A
jovem, que provavelmente trabalhava na casa do casal, estaria grávida de três
meses do patrão. Ele e a esposa se apresentaram à polícia como padrinhos de
Atyla para poder sacar R$ 260 mil de um seguro de vida.
O corpo da jovem foi encontrado em julho no mar de
Mongaguá, no litoral de São Paulo, com sinais de afogamento. Com o andamento
das investigações, os falsos padrinhos deram depoimentos conflitantes e a
polícia descobriu que a jovem tinha sido morta propositalmente para que o casal
pudesse sacar o valor do seguro.
De acordo com a polícia, um homem de 47 anos, patrão de
Atyla, seria o pai do bebê e o próprio assassino. O crime teria sido cometido
com o consentimento da sua esposa, de 41 anos.
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Em entrevista ao G1, o delegado Ruy de Matos afirmou que a
desconfiança começou quando as mentiras foram descobertas. "Primeiro ela
disse ser madrinha da menina e que os pais a haviam abandonado, o que é não é
verdade. Ela conversava todos os dias com a mãe. Ela não é madrinha dela
também", explicou.
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Também há fortes indícios de que o casal esteja ligado a
uma seita satânica.
"As investigações apontam que eles têm relação com uma
seita luciferiana, ou seja, eles adoram Lúcifer. Nós pegamos algumas conversas
da Atyla com outras pessoas, via WhatsApp, dizendo que ela teria que ofertar dois
filhos para a seita, o que nos leva a acreditar que o suspeito era o pai da
criança que ela estava gerando", contou o delegado.