Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil |
Redação:
Alexandre Santos
O
presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) afirmou na manhã desta terça-feira (23)
que, se as urnas confirmarem seu favoritismo neste domingo (28) e ele vencer as
eleições, vai pegar um “país destroçado, principalmente do ponto de vista
econômico”. Ele atribui às gestões do PT o atual cenário.
Em
entrevista à Rádio Guaib, de Porto Alegre, o militar da reserva declarou que
não é apenas o Brasil quem sofre os reflexos da má gestão petista, mas também
os Estados, que no seu entender receberão igualmente “a herança maldita do PT”.
Bolsonaro alegou que a estratégia de sua campanha é não empenhar apoio neste
segundo turno a candidaturas aos governos estaduais. “Manterei a neutralidade”,
disse, sob alegação de que se for eleito no dia 28, vai governar para todos.
Na conversa,
o candidato do PSL rebateu as críticas que estão sendo feitas à sua campanha,
destacando que o PT não pode lhe chamar de corrupto. “Tudo que tinha de ruim e
de terrorismo, na década de 80, quando eu já atuava no Exército, se juntou ao
PT quando esse partido foi criado.” E disse que o adversário “prega a
distribuição da miséria, quer controlar a mídia” e, por essas e outras razões,
é oposição a esse tipo de pensamento. “Não às pessoas, porque elas mudam.”
Além do PT,
o capitão da reserva criticou também o PSDB, lembrando que o ex-presidente
Fernando Henrique Cardoso disse que não votaria em sua candidatura. “O PSDB e o
PT são semelhantes. Eu sou a oposição a tudo isso”, emendou, dizendo que é esse
o motivo de estar na liderança da preferência do eleitorado do país.