Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil |
Luís
Filipe Veloso/ Bahia.ba
Depois de bater boca com militantes do PT, dizer que o
partido “merece perder” as eleições por não “admitir erros” durante ato pró-Haddad,
o senador eleito Cid Gomes (PDT) recorre ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
para impedir que o opositor Jair Bolsonaro (PSL) utilize a cena na propaganda
eleitoral.
A equipe de campanha do capitão da reserva não perdeu tempo
e já levou ao ar nesta terça-feira (16) o destempero do cearense, irmão do
ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT), que já foi à público tentar debelar o “fogo
amigo”.
Segundo a coluna Painel, do jornal Folha de S.Paulo, a
defesa do pedetista afirma que Bolsonaro lançou mão de “ardiloso artifício para
tentar repassar à população fatos que não condizem com a realidade”.
Os advogados alegam que os marqueteiros infringiram a lei
eleitoral ao publicar propaganda com a imagem de candidato que pertence a
partido que declarou apoio a outro.
Na ação, os defensores de Cid Gomes fundamentam que “a
adoção desse tipo de publicidade, direcionando à classe menos informada
[produz] ideia falsa, ou pelo menos incompleta, que poderá levar milhares de
brasileiros à erro, tudo com o claro intuito de angariar, mesmo que de forma
vil, o voto da população mais carente, deve ser reprovada!”.