Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil |
Redação: Bahia.ba
Pesquisa
Datafolha divulgada nesta segunda-feira (29) aponta que o eleitorado brasileiro
parece discordar do discurso do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) a favor
do posse de armas.
Segundo a
pesquisa, 55% das pessoas dizem acreditar que a posse de armas deve ser
proibida, pois representa ameaça à vida de outras pessoas. Por outro lado, para
41% dos entrevistados, a arma legalizada deveria ser um direito do cidadão para
se defender. Há ainda 4% que disseram não saber.
No Nordeste,
onde Fernando Haddad (PT) foi melhor do que Bolsonaro em todos os estados, o
índice é ainda maior: 65%.
A proposta
de ampliar o posse de armas consta no plano de governo do presidente eleito e
já foi defendida pelo “braço direito” dele, o senador Magno Malta (PR-ES), logo
após o resultado das urnas.
Aceitação
da homossexualidade –
O Datafolha também ouviu os eleitores sobre a aceitação da
homossexualidade.
Em 2011, ele
chegou a afirmar que: “Seria incapaz de amar um filho homossexual. Não vou dar
uma de hipócrita aqui. Prefiro que um filho meu morra num acidente do que
apareça com um bigodudo por aí”. Ao decorrer da campanha das eleições deste
ano, ele recorreu a um tom mais ameno, dizendo que não é homofóbico, embora
tenha declarado que iria acabar com “coitadismo” e sua campanha
tenha insistido na notícia falsa que relaciona Haddad com um “kit gay”.
Porém,
segundo a pesquisa, para 74% dos entrevistados, a homossexualidade deve ser
aceita por toda a sociedade. Outros 18% pensam que a homossexualidade deve ser
desencorajada por toda a sociedade. Outros 8% que não opinaram acerca do
tema.