Foto: Chonlachai/ 123RF Imagens |
Redação: Bahia.ba
O jornal
Folha de S.Paulo entrou com representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
nesta terça-feira (23), para pedir à Polícia Federal que investigue as ameaças
sofridas pelos profissionais do veículos.
A série de
ataques iniciou após a publicação da reportagem sobre o financiamento de uma
campanha anti-PT no WhatsApp, por empresários supostamente ligados a Jair
Bolsonaro (PSL). A autora da matéria, Patrícia Campos Mello, teria recebido
centenas de ameaças nas redes sociais e por email.
Desde a
última semana, a Folha alega ter recebido mais de 220 mil mensagens por meio do
número de contato do jornal no WhatsApp, de cerca de 50 mil contas diferentes.
O diretor da Repórteres Sem Fronteiras (RSF) na América Latina, Emmanuel
Colombié afirmou que o “os ataques do candidato Jair Bolsonaro e de seus
apoiadores contra o jornal Folha de S.Paulo são inaceitáveis e indignos de um
partido que pretende governar o país”.
Além da
intimidação nas redes sociais, Patrícia também teve o próprio WhatsApp
hackeado. O criminoso ainda enviou mensagens pró-Bolsonaro par aos contatos da
agenda da jornalista. Ela recebeu também duas ligações telefônicas com uma voz
masculina que proferiu ofensas e mais ameaças.