Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil |
Juliana
Almirante/Bahia.ba
O presidenciável do PSL, Jair Bolsonaro, voltou a fazer
críticas à imprensa, desta vez em uma publicação sobre a morte do músico,
compositor e mestre de capoeira Moa do Katendê.
“Imprensa lixo”, escreveu o candidato, pelo Twitter, nesta
quinta-feira (11), ao republicar um vídeo postado pelo usuário “Bolsonaro
Presidente”, que por sua vez publicou que “O assassino do professor de capoeira
não é eleitor do Bolsonaro. O crime não teve nada a ver com política”.
No vídeo, o autor do crime,
Paulo Sérgio Ferreira de Santana, que já confessou a motivação política
à polícia, mudou o depoimento oficial e se desmentiu em conversa com imprensa,
dizendo a discussão teria a ver com futebol.
Segundo a polícia, no entanto, Paulo Sérgio deu detalhes
sobre o crime. Ele chegou ao bar declarando voto em Bolsonaro e disse que “o
Brasil precisa se livrar do PT”. Paulo Sérgio afirmou à polícia que, durante a
discussão, foi xingado pelo mestre de capoeira. Após a discussão, ele foi em
casa e voltou com uma peixeira, que usaria para golpear a vítima. O autor
confessou ter atingido as costas e o pescoço do capoeirista.
Questionado pela imprensa sobre o crime cometido pelo
apoiador, Bolsonaro questionou o que teria a ver com o fato e chamou o
assassinato de “excesso”. “O cara tem uma
camisa minha, comete um excesso, o que é que eu tenho a ver com isso? Eu peço
ao pessoal que não pratique isso, mas que eu não tenho o controle sobre milhões
e milhões de pessoas que me apoiam”, declarou.