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Redação: Alexandre Santos
O general da
reserva Hamilton Mourão (PRTB), eleito vice-presidente da República na chapa de
Jair Bolsonaro (PSL), afirmou em entrevista ao jornal o Estado de S. Paulo que
se considera um “assessor privilegiado” do novo governo. “Sou um assessor
eleito. É diferente dos ministros, que podem ser escalados e ‘desescalados’ a
qualquer momento. Eu não posso ser ‘desescalado’”, disse Mourão.
Segundo o
vice, ele e Bolsonaro são “irmãos siameses”. “Estamos juntos mesmo.” Durante a
campanha, no entanto, o então candidato a vice causou polêmica ao afirmar que a
elaboração de uma nova Constituição não precisaria passar por eleitos e ao
sugerir um “autogolpe” e foi desautorizado por Bolsonaro. “Ele é general, eu
sou capitão. Mas eu sou o presidente”, disse o presidenciável na época.
Quanto sua
expectativa acerca do futuro governo, Mourão defende que a gestão seja pautada
pela austeridade. “O governo deve ser austero, aquele que bota a moedinha no
cofrinho, que faz uma viagem e não leva cem pessoas. Tem que ser o governo da
economia, da austeridade. O governo do exemplo, no qual o presidente fala e
faz. Governo que não pactua com a corrupção, um governo em que o relacionamento
com os demais Poderes e demais entes da Federação se dê em torno das ideias,
dos programas, dos objetivos, e naquele toma lá, dá cá que vinha acontecendo.”