Foto: Tania Rego/ Agência Brasil |
Redação:
Bahia.ba
O governador
eleito do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), apoiador do futuro presidente
Jair Bolsonaro (PSL), afirmou, em entrevista nesta terça-feira (30), à
GloboNews, que já solicitou às tropas de elite das polícias fluminenses um
levantamento com o número de snipers –
atiradores especializados – à disposição do estado para trabalhar no “abate de
criminosos que estejam portando armas restritas a partir de primeiro de
janeiro”.
Ele disse
que este número já foi pedido ao Batalhão de Operação Especiais da Polícia
Militar (Bope) e à Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil (Core).
Nas palavras
de Witzel, “a lei foi feita para ser interpretada e, por isso, o estado vai
defender juridicamente os policiais que matarem traficantes com fuzis. Mas, se
a Justiça entender que eles devem ser expulsos, eles serão”.
Questionado
sobre casos em que pessoas foram mortas por portar furadeiras e até
guarda-chuvas, que foram confundidos com armas, Witzel disse: “Em nenhum desses
casos os tiros partiram de snipers. Não serão quaisquer policiais orientados a
isto e os snipers vão passar por ainda mais treinamentos. Eu sempre digo o seguinte:
prefiro defender um policial no tribunal do que ir ao funeral dele. Atirou,
matou, está correto”, disse o governador eleito pelo Partido Social Cristão.
Pouco
conhecido no Rio de Janeiro até o primeiro turno das eleições, Witzel foi
eleito após declarar apoio a Bolsonaro e só começou a aparecer de forma
relevante nas pesquisas de intenção de votos no dia anterior ao primeiro turno.