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Em 2016, o
Produto Interno Bruto (PIB) da Bahia era estimado em R$ 258,6 bilhões. Naquele
ano, apenas 10 municípios pouco tinham mais de metade (52,4%) de todo o PIB do
estado.
No outro
extremo, com os 50% de municípios baianos com os menores PIB (208 cidades),
chegava-se a somente 7,3% de toda a renda gerada no estado.
Segundo o
IBGE, esses indicadores mostram a grande concentração da economia baiana em um
patamar ainda abaixo da brasileira. No país como um todo, 66 municípios (1,2%
dos 5.570) respondiam por metade do PIB (50,2%) em 2016, enquanto os 50% de
municípios com os menores PIBs (2.785) detinham somente 3,7% da renda gerada no
país.
Além de ser
concentrado, não houve, ao longo do período de 2002 a 2016, muitas alterações
nos extremos do ranking do PIB dos municípios baianos.
Desde 2004,
as três cidades com maior PIB na Bahia são Salvador (R$ 61,1 bilhões em 2016),
Camaçari (R$ 21,9 bilhões) e Feira de Santana (R$ 13,1 bilhões). Juntas, elas
representavam, em 2016, 37,2% do PIB do estado, ou seja, respondiam por R$ 37
de cada R$ 100 gerados.
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No outro
extremo, quatro municípios se revezam entre os menores PIBs da Bahia desde
2012: Ibiquera (com o menor em 2016, R$ 26,4 milhões), Dom Macedo Costa (R$
31,6 milhões em 2016), Contendas do Sincorá (R$ 34,5 milhões) e Lafaiete
Coutinho (R$ 36,9 milhões).
Entre 2015 e
2016, vale destacar a entrada de Ilhéus no ranking dos dez municípios baianos
com maior PIB. A cidade do Sul do estado estava em 11º lugar em 2015 e, com um
PIB estimado R$ 3,874 bilhões em 2016, ficou com a 9ª posição, superando a
vizinha Itabuna (que tinha PIB de R$ 3,859 bilhões naquele ano).
Por outro
lado, Barreiras, no Oeste baiano, deixou a lista dos 10 maiores PIBs do estado
em 2016. Em 2015, com um PIB de R$ 3,7 bilhões, o município tinha a 10ª maior
economia da Bahia, mas, em 2016, o PIB de Barreiras caiu para cerca de R$ 3,4
bilhões, levando o município para a 13ª posição.
O quadro a
seguir mostra os dez municípios baianos com maior PIB e os dez com menor PIB em
2016.