(foto: Alexandre Guzanshe/EM/DA Press) |
Iracema
Amaral/Estado de Minas
Nesta
segunda-feira, o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais mobilizou um efetivo de 280
homens para prosseguir na busca de vítimas da tragédia de Brumadinho, na Região
Metropolitana de Belo Horizonte. Desde a última sexta-feira (25), data do
rompimento da barragem da Vale, os Bombeiros realizam um trabalho árduo,
meticuloso, que requer muito treinamento, com a lama até o nariz, para não
afundar.
Nesse
esforço, eles realizam a sua missão sem a contrapartida mínima do Estado, que é
o pagamento em dia dos salários, hoje parcelados, além da quitação integral do
13º salário de 2018, que está atrasado, e sem perspectiva no curto prazo de ser
recebido.
Outros
servidores que participam do resgate e do amparo às vítimas, entre eles os
policiais civis e profissionais da saúde da Fundação Hospitalar do Estado de
Minas Gerais (Fhemig), também estão com os salários parcelados e o 13º salário
atrasado.
Salários
A Secretaria
de Estado da Fazenda confirmou, também nesta segunda-feira, que a terceira e
última parcela dos salários, para em torno de 600 mil servidores, foram
depositadas hoje nas contas bancárias.
Neste mês, os salários foram parcelados em três vezes, no dia 14, 21 e
28.
Por
enquanto, o 13º ainda é uma incógnita em se tratando da data de pagamento.
Nesta segunda-feira, o governador Romeu Zema (Novo) prometeu anunciar a forma
de pagamento do abono natalino de 2018.
O
parcelamento dos salários servidores públicos de Minas Gerais começou em
fevereiro de 2016. De lá pra cá, em vez do quinto dia útil, parcelas que
começam com um valor mínimo, que varia entre R$ 2 mil e R$ 3 mil.
De acordo
com a Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais
(Aspra), os salários de ingresso na corporação são de R$ 4.088, para soldados,
e pode chegar até R$ 28 mil para coronéis. Levando-se em conta, neste último
caso, o topo da carreira, com quinquênios e outras gratificações.