Os passageiros do micro-ônibus envolvido no grave
acidente que deixou seis mortos, em trecho da BR-242, em Seabra, na Chapada
Diamantina, na última quinta-feira (3), eram parentes e retornavam para casa
após uma festa de família realizada para comemorar o ano novo. O evento ocorreu
em Goiás. No total, 40 pessoas viajavam no coletivo. Seis delas morreram. Uma
carreta bateu no coletivo, que atingiu outros dois carros. Vinte e seis pessoas
ficaram feridas no acidente, incluindo o motorista da carreta.
De acordo com Tainam Guanais, que é da família das
pessoas que viajavam no micro-ônibus, o coletivo chegou na Bahia na
quarta-feira (2). Os passageiros dormiram na casa de Tainam, no município de
Ibotirama, no oeste do estado, e só seguiram viagem na manhã desta quinta. “Na
ida dormiram lá e na volta também dormiram lá para descansar. Hoje cedo saíram
muito felizes, mas infelizmente aconteceu [o acidente]”, disse Tainam.
Parte da família morava em Campo Formoso, outra em
Juazeiro e algumas pessoas em Jacobina, todas cidades no norte da Bahia. Dos
mortos, três eram de Juazeiro, incluindo Rosalvo Ferreira da Costa, de 60 anos,
e a filha Angeline da Silva Sosta, de 33, que era técnica de enfermagem da rede
municipal de saúde.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Juazeiro se
solidarizou com a família e informou que, por conta do acidente, o
funcionamento do posto de saúde onde Angeline trabalhava foi suspenso nesta
quinta-feira. Os outros mortos foram identificados como Simoni Otília Gomes
Silva, Rebeca Silva Oliveira, Delma Ribeiro da Silva, de 55 anos, e Thalita
Ribeiro da Silva, de 31 anos, que é filha de Delma.
Dos 26 feridos, 22 estão internados no Hospital Regional
da Chapada, na cidade de Seabra. Duas crianças, uma de 3 e outra de 7 anos,
foram transferidas para o Hospital do Subúrbio em Salvador. As outras duas
pessoas foram encaminhadas para o Hospital Geral do Estado (HGE). “Alguns estão
em observação, outros estão aguardando ser liberados, alguns vão passar por
cirurgia. Os que foram à óbito já foram para o IML. As crianças nós não temos
informação ainda, mas estão em estado grave”, contou Tainam Guanais.
Jornal da Chapada com informações de G1BA.