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Foto: Reprodução / EBC |
Com o fim da
eleição presidencial de 2018, o grupo de apoio do PT nas redes sociais foi o
que sofreu a maior queda relativa e tem hoje apenas 3% (foi de 2,3 milhões para
80 mil interações) de seu auge durante o período eleitoral. O partido pretende
se firmar como o principal polo de oposição ao presidente Jair Bolsonaro (PSL).
O
monitoramento foi realizado pelo Estadão Dados, do jornal Estado de S.Paulo,
utilizando a ferramenta Crowdtangle. O levantamento mostra o engajamento das
“bolhas de apoiadores” dos candidatos do último pleito e concluiu que as redes,
muito ativas durante período eleitoral, tiveram queda em todos os espectros
ideológicos.
O grupo
petista já vinha sendo “desafiado”, ainda durante a eleição, pelo terceiro
campo político nas redes sociais: o grupo de páginas de esquerda não alinhadas
com o PT ou que apoiaram candidatos derrotados no 1.º turno, como Ciro Gomes
(PDT) e Marina Silva (Rede).
O estudo
ainda deduz que a terceira rede está suplantando a presença do grupo petista como
oposição ao governo Bolsonaro e nas críticas ao caso Queiroz. Após o Conselho
de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontar movimentações atípicas nas
contas do ex-assessor de Flávio Bolsonaro, filho do presidente, grupos
pró-Bolsonaro entraram na defensiva e perdem 88% de sua força.
Atualmente,
a rede de candidatos derrotados está em ritmo de recuperação pós-eleição,
atingindo os mesmos índices da enfraquecida rede de Bolsonaro. Há um empate
técnico: 1,69 milhão de interações ante 1,74 milhão dos bolsonaristas, no
período após a divulgação de movimentações “atípicas” de Queiroz e Flávio,
senador eleito pelo Rio de Janeiro.
Durante o
período eleitoral essa terceira rede não chegava nem perto do grupo
pró-Bolsonaro, seja em tamanho, volume ou influência.
Redação: Bahia Notícias