Ufólogo relata presença de extraterrestres na Chapada Diamantina



O assunto ainda é tratado com ceticismo e até ridicularizado, mas o escritor e ufólogo Hélio Nunes de Camargo afirma que há seres extraterrestres entre nós. Um dos locais é a Chapada Diamantina, no interior da Bahia, que atrai turistas de diversas partes do mundo por causa do seu santuário ecológico.
Em entrevista ao BNews, o paulista conta que as autoridades públicas mundiais sabem que esses seres estiveram e ainda estão na Terra. “De forma gradual, eles estão liberando essa informação para a população. Chegou o momento da revelação”, acredita.

Ao site, ele revela uma experiência marcante quando teve um breve contato com um grey, um suposto ser extraterrestre que recebe este nome por causa da sua cor de pele.

Em Lençóis, Hélio fundou o Centro Ufológico da Chapada Diamantina (UFO na Chapada). Lá, recebe pessoas do mundo inteiro que tiveram ou buscam experiências ufológicas. “O UFO na Chapada tem o objetivo de levar a ufologia até às pessoas. Desmistificando um assunto que muitas vezes sofre preconceito. A imagem que a população tem desses seres geralmente é a passada por filmes. Até mesmo as crenças religiosas, muitas vezes, interpretam o fenômeno de forma errada”, explica.

Recentemente, o escritor publicou uma obra chamada ‘UFO na Chapada’. No livro, o Hélio aborda detalhadamente casos clássicos da ufologia baiana, relatando fatos inéditos pesquisados ou vivenciados por ele. Ele ainda fala de casos polêmicos, como a queda de um OVNI no coração da Bahia, e da captura de seres extraterrestres feita pelas Forças Armadas. (Link para obra no fim da entrevista) 
As fotos enviadas para o site foram feitas por um guia turístico de Lençóis, identificado como Adilson Almeida Silva. O registro exibido na parte superior da publicação foi feito no Morro do Pai Inácio, na cidade de Palmeiras.

BNews: Você já teve alguma experiência na Chapada Diamantina? Se sim, como foi?
Hélio Nunes de Camargo: Sim. As ocorrências de contato com luzes a curto e longo alcance são frequentes. No entanto, uma das experiências que foram mais impactantes para mim foi quando eu vi um ser na pista que liga Lençóis à BR-242. Havia escurecido e eu me exercitava correndo em direção à BR. 

Depois de completar 6 quilômetros eu me virei e retornei para cidade. Neste momento, quando atravessei a pista para correr na contramão, eu vi as pernas desse ser conhecido no mundo ufológico por Grey. Estava escuro e pude ver graças ao farol de um caminhão. Este ser estava parado na estrada. Eu pude ver somente da cintura para baixo. Assim que o caminhão passou, tentei localizar com o celular, mas não consegui. No mesmo dia, estava havendo um apagão na cidade de Lençóis, e chovia muito. Outros ufólogos da Chapada já constataram a presença desses seres lá. 

BNews: É possível afirmar que existe ser extraterrestre na Chapada Diamantina?
Hélio Nunes de Camargo: Sim, podemos, mas para afirmar isso precisamos de provas. Na minha caminhada também existe o que muitos chamam de ceticismo. Eu não sou de acreditar em contos de fadas ou histórias fantásticas. Eu estou me formando em História atualmente, me encontro no último semestre. Historicamente, existem diversas passagens que podem ser interpretadas como contato e interação de seres humanos com seres extraterrestres. 

Arqueologicamente e antropologicamente também existem diversas descobertas que são incompreendidas e podem reescrever a História. Os governos e autoridades do mundo inteiro já sabem que esses seres estiveram e ainda estão na Terra. De forma gradual, eles estão liberando essa informação para a população. Chegou o momento da revelação, os países estão se dando conta de que precisam se unir e fazer uma frente única diante do que está por vir. A humanidade é uma só, um mundo sem fronteiras em um universo cheio de vidas.

BNews: Você acredita que há uma relação intrínseca entre a Chapada Diamantina e esses seres extraterrestres?

Hélio Nunes de Camargo: Sim. A Chapada Diamantina é conhecida por seus minérios, pedras preciosas, entre outros. Essas pedras possuem valor não somente por serem preciosas, mas por serem cientificamente importantes para projetos que envolvem novas e altas tecnologias. A Chapada Diamantina também possui habitantes antigos que deixaram suas marcas em cavernas e paredões. Esses registros, atualmente, são conhecidos por pinturas rupestres. Os seres extraterrestres, que hoje atuam na terra, estão aqui há milhares de anos. 

Algumas vezes, eles também são registrados nessas pinturas, como é o caso de um suposto ser extraterrestre que está registrado na Serra das Páridas, no município de Lençóis. Os garimpeiros observam essas luzes desde o surgimento do garimpo. Deu origem a lendas e superstições que também são abordadas na obra UFO na Chapada.

BNews: Há quanto tempo existe o Centro Ufológico da Chapada Diamantina? Qual o objetivo dele, o que tem feito?

Hélio Nunes de Camargo: O UFO na Chapada existe desde 2012 e tem um hostel. Quando me instalei em Lençóis, comecei as pesquisas para escrever o livro. Eu passava horas escrevendo nos cafés de Lençóis, depois de ter me exercitado ou realizado alguma trilha ou exploração. 

A beleza da Chapada, a sua história, os seus mistérios, lendas e segredos me chamam a atenção. A busca pelos tesouros, explorações de cavernas, entre outros, fazem do local um paraíso para mim.
BNews: A busca por esse tipo de experiência é grande na região?

Hélio Nunes de Camargo: Sim e cresce a cada dia. Muitos se interessam, mas sentem vergonha em falar. O UFO na Chapada tem o objetivo de levar a ufologia até às pessoas. Desmistificando um assunto que muitas vezes sofre preconceito ou é ridicularizado. A imagem que a população tem desses seres geralmente é a passada por filmes. Até mesmo as crenças religiosas, muitas vezes, interpretam o fenômeno de forma errada. Existe quem chame de anjos, demônios, etc. Talvez eles não sejam nada disso, sejam apenas seres que assim como nós, possuem a sua civilização em outra parte do universo. Anjos e demônios podem existir ou não, mas importante é não fazer confusão. Eles podem ser bons ou maus, evoluídos ou não. 

Desejar auxiliar as pessoas que estejam interessadas nesse assunto, explorações e acompanhamento ufológico nos passeios já existentes. Ou seja, permitir com que os turistas e o nativo não se sintam envergonhados quando tocam nesse assunto. Tem muita informação que está morrendo com os antigos, simplesmente porque muitos deixam de falar sobre o assunto que uma hora vai ter que ser aceito por todos. Alguns guias deixam de falar sobre o assunto para não assustar o turista. Quando na realidade muitos chegam à Chapada interessados nesses assuntos e precisam de alguém para recebê-los. Nesse caso, existe o UFO na Chapada, um hostel que te oferece um sofá para um desabafo ufológico.

BNews: O que se pode esperar do Turismo Ufológico que você pretende implantar na região?
Hélio Nunes de Camargo: O UFO na Chapada é um grupo aberto e independente, as pessoas me contam os seus relatos e experiências. Sempre recebi pessoas ligadas a ufologia e também turistas que apenas procuravam um hostel bacana para se hospedar. A quantidade de pessoas que visitam a Chapada em busca do desconhecido é grande. 

Imaginei que elas pudessem ter um local onde se sentissem mais em casa. Têm pessoas que ficam anos sem falar sobre um caso, mas me procuram. Quando sentam no meu sofá, já conhecendo o meu trabalho, e tendo confiança em mim, elas se abrem. Contam coisas que qualquer um duvidaria, mas não nós ufólogos de estrada. Conhecemos a emoção nos olhos de quem vivenciou ou presenciou fenômenos ligados aos mistérios da Chapada Diamantina.

Sobre Hélio Nunes de Camargo
Nasceu no dia 05 de janeiro de 1984, na cidade de São Paulo. Durante a infância, demonstrou interagir com o mundo espiritual. Na adolescência, entrou de cabeça nos estudos ocultistas e quase virou monge. Um pouco mais tarde, atingiu a maior idade e realizou um sonho de criança: virou soldado do exército. 

Após deixar a vida militar, Hélio começou a viajar pelo mundo. Ficou conhecido como Mochileiro Selvagem e o seu slogan é “O mundo sem fronteiras!”. Atualmente, viaja pelo mundo em busca de "cidades perdidas" e visita sítios arqueológicos. Ele questiona a origem e o passado da humanidade.

BNews

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