Se você está
pensando em colocar um piercing, pense bem antes de tomar a decisão e veja
quais os lugares do corpo mais seguros e que não correm risco de serem atacados
por bactéria. Segundo uma pesquisa da revista abril, regiões como o nariz,
vagina, são locais onde as bactérias tendem a se reproduzirem mais facilmente.
E esse
índice pode aumentar se o piercing e as ferramentas usadas não estiverem
esterilizadas. Outro fator que precisa ser levado em conta é o tempo em que
cada região leva para cicatrizar. Enquanto as feridas causadas pela aplicação
do adorno não fecharem completamente, o organismo fica vulnerável.
Em
entrevista ao site Abril, a dermatologista Ida Gomes Duarte, informou que é
necessário ter uma atenção redobrada com a higiene e para isso, usar sabonetes
com bactericida, que são mais eficientes contra microrganismos. Outra dica é
escolher corretamente o material de que o piercing é feito. "O níquel,
metal mais usado, tem grandes chances de provocar dermatite: aparecem bolinhas
vermelhas e bolhas na pele do paciente, além de coceira. Já os piercings de
ouro branco, por exemplo, têm menos possibilidade de causar isso", contou.
Veja lista:
Nariz: O cuidado deve ser redobrado nesse
local, uma vez que sua parte interna é úmida, exposta a sujeiras (suspensas no
ar) e desenvolvem com maior facilidade bactérias. Tudo isso reunido faz com que
o risco de infecção aumente.
Nariz é um
dos locais do corpo mais perigoso
Umbigo: As chances de desenvolver infecções
no local podem ser muito grande, devido a exposição ao acúmulo de suor, de água
(do banho), de cosméticos, além de contar com pouca luz, e na maioria das
vezes, sem ser arejado. Especialistas informam que pessoas com tendência à
formação de queloides devem evitar colar o piercing.
Língua: A língua pode ter sérias hemorragias
na hora de colocar o piercing. Porém, a saliva ajuda a proteger a região contra
infecções.
Língua é
outro lugar do corpo que merece atenção
Vagina e
outras áreas íntimas: Uma peça mal colocada nesse local pode causar sérios
problemas, como infecções e até mesmo perda da sensibilidade no órgão. No lábio
interior, a cicatrização demora até seis semanas.
Redação: iBahia
Tópicos:
SAÚDE