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O Globo
A comunidade
toraja, que vive em região montanhosa de Sulawesi do Sul (Indonésia), tem uma
peculiaridade que a faz ser um caso único no planeta: os mortos convivem com os
vivos.
De acordo
com a crença local, após a morte a alma permanece na casa em que a pessoa
viveu. Assim, os cadáveres são alimentados, bebem água, têm as suas roupas
trocadas e fumam como se estivessem vivos.
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Alguns deles
estão mortos há décadas. Caso de Songa, cujo hábito de fumar é mantido mesmo
após 40 anos da morte.
Alguns
corpos estão em avançado estado de decomposição e o cheiro desagradável exala
longe. Mas nada impede que eles dividam o espaço das residências com outros
moradores.