Reprodução: TV Bahia |
Folhapress
O corpo do
jornalista Ricardo Boechat, 66, morto após a queda de um helicóptero em São
Paulo neste segunda-feira (11) está sendo velado no MIS (Museu da Imagem e do
Som), na zona sul da capital paulista. O velório, aberto ao público, começou
por volta da meia-noite desta terça (12). O caixão chegou ao museu às 23h20 e
foi carregado até o auditório com a ajuda de familiares.
Na chegada
do corpo, jornalistas e fãs, que aguardavam a cerimônia, receberam o caixão com
uma salva de palmas. Durante as primeiras horas familiares e amigos chegavam
muito abalados ao museu.
João Carlos
Saad, presidente do Grupo Bandeirantes, foi um dos primeiros a chegar. Ainda
sem acreditar, disse que Boechat deixa um grande aprendizado para o jornalismo.
“Quando a gente acabar de apurar este caso nós vamos encontrar um fio condutor
entre essas tragédias que vem acontecendo. São sempre coisas que não estão
adequadas. Desde uma barragem que não está adequada, um dormitório que não está
adequado e de possivelmente um helicóptero que não estava adequado”, afirmou
Saad.
Acompanhada
das duas filhas e da Dona Mercedes, 86, mãe do Boechat, Veruska Boechat disse
que a ficha ainda não tinha caído e agradeceu as condolências. “Ele foi o ateu
que mais praticava o amor ao próximo”, disse a viúva.
Acidente
O
helicóptero em que estava o jornalista caiu na Rodovia Anhanguera, em São
Paulo, no início da tarde desta segunda-feira (11) e bateu na parte dianteira
de um caminhão.
Além de
Boechat, estava o piloto Ronaldo Quattrucci, que também morreu no local do
acidente.