que prometia ser uma noite inesquecível, com “rodízio
open xeca”, virou caso de polícia em Águas Lindas de Goiás, cidade a 57
quilômetros de Brasília, na madrugada da quarta-feira (6/2).
Em panfleto divulgado nas redes
sociais e aplicativos como o WhatsApp, a casa de shows Rancho do Patrão
anunciava uma festa diferente: os homens poderiam fazer sexo livremente com
garotas de programa contratadas mediante pagamento de cachê pelos
organizadores.
Para participar da orgia, era preciso desembolsar R$ 300
pelo ingresso. A propaganda acabou viralizando e chegou até a
área de inteligência do Batalhão da Polícia Militar de Águas Lindas,
que decidiu investigar o possível crime de exploração sexual. Foi
deflagrada uma operação de revista durante a festa.
O organizador do evento, cujo nome não foi
revelado, acabou sendo levado para a delegacia após os militares
encontrarem cerca de 50 gramas de maconha com ele. No Centro Integrado de
Operações em Segurança (Ciops) de Águas Lindas, em depoimento, ele teria
confirmado que o local funcionava como casa de prostituição e que havia
contratado garotas de programa para participarem da
festa. Acabou autuado por rufianismo, crime que tipifica a exploração
sexual.
Duas mulheres também foram conduzidas à unidade para
serem ouvidas. Elas contaram que foram contratadas com a promessa de
receberem R$ 400 para fazer parte do grupo que faria sexo com os convidados da
festa. Após prestarem depoimento, foram liberadas.
Ao fazer propaganda do negócio, o organizador
informava que entre 15 e 20 mulheres seriam contratadas para atender os
homens que pagassem pelos ingressos. “Uma noite inesquecível pra você se
deliciar o quanto conseguir”, dizia o panfleto.
A reportagem ligou para o homem apontado como dono da
boate, mas ele não atendeu as ligações.
Metrópoles
Tópicos:
POLICIAL